São vários os fatores relacionados com o planejamento de plantio de cana-de-açúcar. Vai desde o dimensionamento de recursos humanos e de equipamentos, até a logística a ser empregada. “Porém, há uma atividade de altíssima responsabilidade que deve ser feita com muita atenção, pois representa a possibilidade de sucesso de todo investimento a ser realizado. Trata-se da escolha da variedade mais adequada para cada área de plantio”, explica o engenheiro agrônomo Dib Nunes Jr, diretor do Grupo IDEA.
Segundo ele, esta escolha precisa levar em consideração os seguintes fatores:
• a análise do solo do fundo agrícola, retirada em módulos nunca maiores do que 50 hectares e, no mínimo, em duas profundidades;
• outras características da área, como possibilidade de uso de resíduos, a presença de pragas agressivas nos solos, relevo do local que vai determinar o tipo de colheita a ser empregado e, principalmente, a época mais indicada colheita para aquele futuro canavial.
“Somente após esta caracterização do ambiente de produção e da determinação da melhor data de colheita para o fundo agrícola é que estaremos aptos para escolher a variedade mais adequada, de acordo com suas características agronômicas”, relata Nunes.
O diretor do Grupo IDEA salienta que a participação dos responsáveis pela logística de colheita neste planejamento é fundamental, pois é preciso compartilhar a alocação varietal com a melhor época de corte da área. “Caso contrário, corre-se o risco de se recomendar o plantio de variedades cuja maturação seja incompatível com a data desejada de colheita, causando enormes prejuízos à usina. Depois, esse erro se repetirá por cinco cortes.”
As perdas ocasionadas pelo manejo inadequado de variedades são enormes e se tornam totalmente invisíveis sem uma auditoria direcionada para esta finalidade.
Nunes alerta que todas as usinas têm um percentual de canaviais que são “sacrificados” durante a safra por motivos diversos, como sinistros, colheita antecipada, facilitação da colheita e transporte, variedades colhidas fora de suas características, ou ainda por falta de um planejamento de longo prazo, em que as variedades deveriam ser plantadas em blocos para ocupar os ambientes mais adequados a serem colhidos na época determinada pelo plano logístico de corte.
“Quando a lavoura está desequilibrada, os prejuízos são muito grandes a ponto de representar o diferencial de lucro que a empresa precisa para se tornar competitiva ou mesmo viável em anos de crise”, sublinha o engenheiro agrônomo.
Segundo ele, perdas enormes na produtividade e na maturação passam imperceptíveis diante do volume de cana colhida: “E fica tudo por isso mesmo. Não faltando cana na indústria, ninguém reclama.”
Mas os gestores do negócio precisam estar atentos a essa visão. Uma usina que mói 5 milhões de toneladas, se tiver apenas 1% de perdas na quantidade de açúcar, estará perdendo ao redor de 7 milhões de kg de açúcar, ou ao redor de 130 mil sacos de açúcar. Um prejuízo significativo na contabilidade da empresa. “Portanto, fica aqui um alerta sobre como podemos melhorar os resultados de uma empresa somente com o manejo varietal”, conclui Nunes.
São vários os fatores relacionados com o planejamento de plantio de cana-de-açúcar. Vai desde o dimensionamento de recursos humanos e de equipamentos, até a logística a ser empregada. “Porém, há uma atividade de altíssima responsabilidade que deve ser feita com muita atenção, pois representa a possibilidade de sucesso de todo investimento a ser realizado. Trata-se da escolha da variedade mais adequada para cada área de plantio”, explica o engenheiro agrônomo Dib Nunes Jr, diretor do Grupo IDEA.
Segundo ele, esta escolha precisa levar em consideração os seguintes fatores:
• a análise do solo do fundo agrícola, retirada em módulos nunca maiores do que 50 hectares e, no mínimo, em duas profundidades;
• outras características da área, como possibilidade de uso de resíduos, a presença de pragas agressivas nos solos, relevo do local que vai determinar o tipo de colheita a ser empregado e, principalmente, a época mais indicada colheita para aquele futuro canavial.
“Somente após esta caracterização do ambiente de produção e da determinação da melhor data de colheita para o fundo agrícola é que estaremos aptos para escolher a variedade mais adequada, de acordo com suas características agronômicas”, relata Nunes.
O diretor do Grupo IDEA salienta que a participação dos responsáveis pela logística de colheita neste planejamento é fundamental, pois é preciso compartilhar a alocação varietal com a melhor época de corte da área. “Caso contrário, corre-se o risco de se recomendar o plantio de variedades cuja maturação seja incompatível com a data desejada de colheita, causando enormes prejuízos à usina. Depois, esse erro se repetirá por cinco cortes.”
As perdas ocasionadas pelo manejo inadequado de variedades são enormes e se tornam totalmente invisíveis sem uma auditoria direcionada para esta finalidade.
Nunes alerta que todas as usinas têm um percentual de canaviais que são “sacrificados” durante a safra por motivos diversos, como sinistros, colheita antecipada, facilitação da colheita e transporte, variedades colhidas fora de suas características, ou ainda por falta de um planejamento de longo prazo, em que as variedades deveriam ser plantadas em blocos para ocupar os ambientes mais adequados a serem colhidos na época determinada pelo plano logístico de corte.
“Quando a lavoura está desequilibrada, os prejuízos são muito grandes a ponto de representar o diferencial de lucro que a empresa precisa para se tornar competitiva ou mesmo viável em anos de crise”, sublinha o engenheiro agrônomo.
Segundo ele, perdas enormes na produtividade e na maturação passam imperceptíveis diante do volume de cana colhida: “E fica tudo por isso mesmo. Não faltando cana na indústria, ninguém reclama.”
Mas os gestores do negócio precisam estar atentos a essa visão. Uma usina que mói 5 milhões de toneladas, se tiver apenas 1% de perdas na quantidade de açúcar, estará perdendo ao redor de 7 milhões de kg de açúcar, ou ao redor de 130 mil sacos de açúcar. Um prejuízo significativo na contabilidade da empresa. “Portanto, fica aqui um alerta sobre como podemos melhorar os resultados de uma empresa somente com o manejo varietal”, conclui Nunes.