Executivos da State Grid na China deram autorização para que sua subsidiária brasileira inicie due dilligence (auditoria) para a compra de parte dos ativos de energia da espanhola Abengoa no Brasil, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. A companhia entrou com pedido de recuperação judicial no País e na Espanha.
"A expectativa é apresentar uma proposta oficial para o administrador do processo de recuperação judicial da empresa nos próximos dias", disse uma fonte a par da operação. Essa mesma fonte não informa quais serão os ativos da Abengoa que serão adquiridos pela chinesa, mas informou que a aquisição prevê desembolso de cerca de R$ 5 bilhões. Procurada, a Abengoa informou que não comenta o assunto, uma vez que "o processo está sob confidencialidade".
A empresa, que corre o risco de ter concessões cassadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica, pedia, no primeiro trimestre, R$ 10 bilhões pelas linhas de transmissão em operação ou em construção no Brasil, conforme informou o Estado. A gestora, o fundo canadense Brookfield, chegou a olhar parte dos negócios, segundo fontes.
No Brasil, a Abengoa possui linhas de transmissão em operação, que geram receita, mas também cerca de 6 mil quilômetros em linhas em construção, em diferentes estágios, e muitas delas ainda demandando investimentos bilionários.
Já o braço de agroenergia da Abengoa no Brasil, a Abengoa Bioenergia, com duas usinas de açúcar e álcool no interior de São Paulo, ainda não conseguiu concluir o processo de reestruturação financeira. Rogério Abreu dos Santos, porta-voz dessa divisão, disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a negociação sairá nas próximas semanas. Em abril, o executivo havia dito que a intenção da empresa era ter as dívidas com bancos renegociadas até o fim de junho, o que não ocorreu.
Executivos da State Grid na China deram autorização para que sua subsidiária brasileira inicie due dilligence (auditoria) para a compra de parte dos ativos de energia da espanhola Abengoa no Brasil, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. A companhia entrou com pedido de recuperação judicial no País e na Espanha.
"A expectativa é apresentar uma proposta oficial para o administrador do processo de recuperação judicial da empresa nos próximos dias", disse uma fonte a par da operação. Essa mesma fonte não informa quais serão os ativos da Abengoa que serão adquiridos pela chinesa, mas informou que a aquisição prevê desembolso de cerca de R$ 5 bilhões. Procurada, a Abengoa informou que não comenta o assunto, uma vez que "o processo está sob confidencialidade".
A empresa, que corre o risco de ter concessões cassadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica, pedia, no primeiro trimestre, R$ 10 bilhões pelas linhas de transmissão em operação ou em construção no Brasil, conforme informou o Estado. A gestora, o fundo canadense Brookfield, chegou a olhar parte dos negócios, segundo fontes.
No Brasil, a Abengoa possui linhas de transmissão em operação, que geram receita, mas também cerca de 6 mil quilômetros em linhas em construção, em diferentes estágios, e muitas delas ainda demandando investimentos bilionários.
Já o braço de agroenergia da Abengoa no Brasil, a Abengoa Bioenergia, com duas usinas de açúcar e álcool no interior de São Paulo, ainda não conseguiu concluir o processo de reestruturação financeira. Rogério Abreu dos Santos, porta-voz dessa divisão, disse ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a negociação sairá nas próximas semanas. Em abril, o executivo havia dito que a intenção da empresa era ter as dívidas com bancos renegociadas até o fim de junho, o que não ocorreu.