Na sexta-feira (19), os preços do açúcar se mantiveram desvalorizados na bolsa de Nova York. No vencimento março/16, a commodity caiu 26 pontos e foi cotada a 12,52 centavos de dólar por libra-peso. Segundo a análise do jornal Valor Econômico de hoje (22), o menor patamar de preços em cinco meses. Na tela maio/16, o recuo foi de 18 pontos e no lote julho/16, de 10 pontos.
Ainda de acordo com o jornal, com os lotes para março perto de serem entregues, os agentes estão ansiosos para saber se a Wilmar vai adquirir grandes volumes deaçúcar, como fez próximo da expiração de outros contratos recentemente. Mas não há sinais de que a trading fará isso desta vez, dizem analistas, o que injeta certo nervosismo no mercado. O dólar firme também estimula as vendas de açúcar pelos produtores do Brasil, porque a moeda americana em alta aumenta a rentabilidade das exportações.
Em Londres, a semana também terminou em baixa. Os negócios foram firmados em US$ 368,40 a tonelada, queda de 1,50 dólar. Nos outros lotes, a retração da commodity oscilou de 1,40 a 2,00 dólares.
Para o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, a queda brusca do petróleo no mercado internacional provocou uma reação em cadeia nas commodities afetando a percepção que o mercado tem sobre a saúde financeira dos bancos europeus e asiáticos que possuem pesada exposição no mercado de energia. "Quem investiu nesse setor amarga um prejuízo doloroso no acumulado do ano: a gasolina derreteu 25%, o gás natural despencou 22%, o petróleo WTI desabou 21%. Energia barata traz desconforto (para ser elegante) para as economias dependentes do petróleo (Venezuela, Rússia, por exemplo) e mais dinheiro no bolso das famílias nas economias fortes", explicou.
Mercado doméstico
Em São Paulo, segundo as informações do Cepea/Esalq, da USP, os preços do açúcartiveram uma ligeira queda de 0,01% na sexta-feira. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 80,77.
Patrícia Mendonça
Na sexta-feira (19), os preços do açúcar se mantiveram desvalorizados na bolsa de Nova York. No vencimento março/16, a commodity caiu 26 pontos e foi cotada a 12,52 centavos de dólar por libra-peso. Segundo a análise do jornal Valor Econômico de hoje (22), o menor patamar de preços em cinco meses. Na tela maio/16, o recuo foi de 18 pontos e no lote julho/16, de 10 pontos.
Ainda de acordo com o jornal, com os lotes para março perto de serem entregues, os agentes estão ansiosos para saber se a Wilmar vai adquirir grandes volumes deaçúcar, como fez próximo da expiração de outros contratos recentemente. Mas não há sinais de que a trading fará isso desta vez, dizem analistas, o que injeta certo nervosismo no mercado. O dólar firme também estimula as vendas de açúcar pelos produtores do Brasil, porque a moeda americana em alta aumenta a rentabilidade das exportações.
Em Londres, a semana também terminou em baixa. Os negócios foram firmados em US$ 368,40 a tonelada, queda de 1,50 dólar. Nos outros lotes, a retração da commodity oscilou de 1,40 a 2,00 dólares.
Para o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, a queda brusca do petróleo no mercado internacional provocou uma reação em cadeia nas commodities afetando a percepção que o mercado tem sobre a saúde financeira dos bancos europeus e asiáticos que possuem pesada exposição no mercado de energia. "Quem investiu nesse setor amarga um prejuízo doloroso no acumulado do ano: a gasolina derreteu 25%, o gás natural despencou 22%, o petróleo WTI desabou 21%. Energia barata traz desconforto (para ser elegante) para as economias dependentes do petróleo (Venezuela, Rússia, por exemplo) e mais dinheiro no bolso das famílias nas economias fortes", explicou.
Mercado doméstico
Em São Paulo, segundo as informações do Cepea/Esalq, da USP, os preços do açúcartiveram uma ligeira queda de 0,01% na sexta-feira. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi vendida a R$ 80,77.
Patrícia Mendonça