O vencimento da tela de outubro, na próxima quarta-feira (30), continua a estreitar o spread entre os dois primeiros contratos de açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Participantes especulam que a Wilmar International está para repetir uma compra volumosa, a exemplo das mais de 1 milhão de toneladas adquiridas em maio.
Em razão dessa percepção, outubro subiu sete pontos (0,64%) e fechou em 10,95 cents/lb. Março, por sua vez, recuou 2 pontos (0,17%) e terminou em 11,55 cents/lb, com máxima de 11,87 cents/lb (mais 30 pontos) e mínima de 11,54 cents/lb (menos 3 pontos). O spread outubro/março variou de 69 para 60 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela. Há apenas um mês, a diferença era de 112 pontos, sendo que em junho bateu em 159 pontos.
Vale destacar, porém, que a movimentação de agora tende a encerrar tão logo ocorra a expiração de outubro. Em evento na terça-feira em São Paulo, o chefe sênior da plataforma de açúcar da Louis Dreyfus Commodities (LDC), Jacques Gillaux, comentou que fixações contra março por produtores da Tailândia devem manter o mercado abaixo dos 12 cents/lb, ao menos no médio prazo.
O viés de baixa no horizonte é reforçado pelo dólar, que não dá trégua em sua valorização. Os temores quanto economia e política internas levaram a divisa para R$ 4,1350 ontem (+2,10%), maior valor da história.
Nesse cenário, o suporte permanece em 11,50 cents/lb, ao passo que a resistência está em 11,85 cents/lb, máxima de segunda-feira. Acima disso aparecem os 12 cents/lb.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar aumentou de 46 para 50 na semana encerrada ontem, segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 21 de outubro.
Foi agendado o carregamento de 1,55 milhão de toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 1,07 milhão de t, ou 69% do total. Paranaguá responderá pelos 31% restantes (480,93 mil t).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quarta-feira em R$ 52,81/saca, alta de 0,67% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 12,77/saca (-1,39%).
O vencimento da tela de outubro, na próxima quarta-feira (30), continua a estreitar o spread entre os dois primeiros contratos de açúcar demerara na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Participantes especulam que a Wilmar International está para repetir uma compra volumosa, a exemplo das mais de 1 milhão de toneladas adquiridas em maio.
Em razão dessa percepção, outubro subiu sete pontos (0,64%) e fechou em 10,95 cents/lb. Março, por sua vez, recuou 2 pontos (0,17%) e terminou em 11,55 cents/lb, com máxima de 11,87 cents/lb (mais 30 pontos) e mínima de 11,54 cents/lb (menos 3 pontos). O spread outubro/março variou de 69 para 60 pontos de prêmio para o segundo contrato da tela. Há apenas um mês, a diferença era de 112 pontos, sendo que em junho bateu em 159 pontos.
Vale destacar, porém, que a movimentação de agora tende a encerrar tão logo ocorra a expiração de outubro. Em evento na terça-feira em São Paulo, o chefe sênior da plataforma de açúcar da Louis Dreyfus Commodities (LDC), Jacques Gillaux, comentou que fixações contra março por produtores da Tailândia devem manter o mercado abaixo dos 12 cents/lb, ao menos no médio prazo.
O viés de baixa no horizonte é reforçado pelo dólar, que não dá trégua em sua valorização. Os temores quanto economia e política internas levaram a divisa para R$ 4,1350 ontem (+2,10%), maior valor da história.
Nesse cenário, o suporte permanece em 11,50 cents/lb, ao passo que a resistência está em 11,85 cents/lb, máxima de segunda-feira. Acima disso aparecem os 12 cents/lb.
Nos portos brasileiros, o total de navios que aguardam para embarcar açúcar aumentou de 46 para 50 na semana encerrada ontem, segundo levantamento da agência marítima Williams Brazil. O relatório considera embarcações já ancoradas, aquelas que estão ao largo esperando atracação e também as que devem chegar até o dia 21 de outubro.
Foi agendado o carregamento de 1,55 milhão de toneladas de açúcar. A maior quantidade será embarcada no Porto de Santos, de onde sairão 1,07 milhão de t, ou 69% do total. Paranaguá responderá pelos 31% restantes (480,93 mil t).
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quarta-feira em R$ 52,81/saca, alta de 0,67% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 12,77/saca (-1,39%).