Açúcar fecha março desvalorizado no mercado internacional; commodity caiu 500 pontos desde novembro/16

03/04/2017 Açúcar POR: Agência Udop de Notícias
Nesta sexta-feira (31), os preços do açúcar fecharam em baixa na última sessão de março da bolsa de Nova York. As perspectivas divergentes para oferta mundial no curto e no longo prazo, segundo analistas, têm sido motivo de volatilidade para as cotações da commodity na bolsa norte-americana, segundo apurou o jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (3).
O vencimento maio/17 fechou com queda de cinco pontos e negócios firmados em 16.76 centavos de dólar por libra-peso. Julho/17 fechou com seis pontos de desvalorização e negócios fechados em 16.88 centavos de dólar por libra-peso. As demais cotações caíram oito e nove pontos.
Londres também acompanhou o cenário baixista e fechou em queda de 1,80 dólar no vencimento maio/17, com negócios firmados em US$ 477,20 a tonelada. O lote agosto/17 fechou em US$ 475,00 a tonelada, baixa de 1,70 dólar. As demais telas fecharam com baixas que variaram de 1,80 a 2,00 dólares.
O diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, explica que "o mercado futuro de açúcar em NY fechou o primeiro trimestre de 2017 com o vencimento maio/17 cotado a 16.76 centavos de dólar por libra-peso, um desempenho horroroso de 13.59% de queda acumulada no ano. São 500 pontos de queda desde meados de novembro de 2016 ou 700 pontos de queda desde o início de outubro passado".
"Os fundos reduziram suas posições compradas próximo dos 40,000 contratos, segundo um experiente corretor em NY e, depois, de uma semana em que os preços encolheram 95 pontos (21 dólares por tonelada) no vencimento maio/17 e 250 pontos desde a entrega de 1.2 milhão de toneladas contra o vencimento de março/17, fica difícil manter alguma chama altista", avaliou o diretor.
Côrrea elencou também os fatores que podem piorar a situação dos preços do açúcar: real mais forte diminui preço interno da gasolina e piora a rentabilidade do etanol; a safra vai começar; os fundos estão aumentando a posição vendida; abril-maio-junho-julho são meses sazonalmente mais fracos; números de safra no Centro-Sul acima de 610 milhões de toneladas de cana como anunciam algumas consultorias; Europa produzindo mais de 20 milhões de toneladas de açúcar; números de superávit ao redor de 3 milhões de toneladas; o preço do petróleo no mercado internacional não decola.
Entre as commodities, o açúcar liderou as quedas no mercado externo no mês de março. Isso é reflexo das perspectivas de mercado na Índia, grande consumidor e produtor, de acordo com uma matéria veiculado no jornal Valor Econômico de hoje (3).
Mercado doméstico
O mercado doméstico de açúcar fechou em alta na última sexta-feira (31), segundo índices do Cepea/Esalq, da USP. Os negócios foram firmados em R$ 74,00 a saca de 50 quilos do tipo cristal, valorização de 0,28%.
Na sexta-feira (31), os preços do açúcar fecharam em baixa na última sessão de março da bolsa de Nova York. As perspectivas divergentes para oferta mundial no curto e no longo prazo, segundo analistas, têm sido motivo de volatilidade para as cotações da commodity na bolsa norte-americana, segundo apurou o jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (3).
O vencimento maio/17 fechou com queda de cinco pontos e negócios firmados em 16.76 centavos de dólar por libra-peso. Julho/17 fechou com seis pontos de desvalorização e negócios fechados em 16.88 centavos de dólar por libra-peso. As demais cotações caíram oito e nove pontos.
Londres também acompanhou o cenário baixista e fechou em queda de 1,80 dólar no vencimento maio/17, com negócios firmados em US$ 477,20 a tonelada. O lote agosto/17 fechou em US$ 475,00 a tonelada, baixa de 1,70 dólar. As demais telas fecharam com baixas que variaram de 1,80 a 2,00 dólares.
O diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, explica que "o mercado futuro de açúcar em NY fechou o primeiro trimestre de 2017 com o vencimento maio/17 cotado a 16.76 centavos de dólar por libra-peso, um desempenho horroroso de 13.59% de queda acumulada no ano. São 500 pontos de queda desde meados de novembro de 2016 ou 700 pontos de queda desde o início de outubro passado".
"Os fundos reduziram suas posições compradas próximo dos 40,000 contratos, segundo um experiente corretor em NY e, depois, de uma semana em que os preços encolheram 95 pontos (21 dólares por tonelada) no vencimento maio/17 e 250 pontos desde a entrega de 1.2 milhão de toneladas contra o vencimento de março/17, fica difícil manter alguma chama altista", avaliou o diretor.
Côrrea elencou também os fatores que podem piorar a situação dos preços do açúcar: real mais forte diminui preço interno da gasolina e piora a rentabilidade do etanol; a safra vai começar; os fundos estão aumentando a posição vendida; abril-maio-junho-julho são meses sazonalmente mais fracos; números de safra no Centro-Sul acima de 610 milhões de toneladas de cana como anunciam algumas consultorias; Europa produzindo mais de 20 milhões de toneladas de açúcar; números de superávit ao redor de 3 milhões de toneladas; o preço do petróleo no mercado internacional não decola.
Entre as commodities, o açúcar liderou as quedas no mercado externo no mês de março. Isso é reflexo das perspectivas de mercado na Índia, grande consumidor e produtor, de acordo com uma matéria veiculado no jornal Valor Econômico de hoje (3).
Mercado doméstico
O mercado doméstico de açúcar fechou em alta na última sexta-feira (31), segundo índices do Cepea/Esalq, da USP. Os negócios foram firmados em R$ 74,00 a saca de 50 quilos do tipo cristal, valorização de 0,28%.