Fundos e especuladores intensificaram a liquidação de posições compradas e derrubaram os futuros de açúcar demerara ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O tombo, o maior desde 24 de novembro, foi motivado pelo sentimento no mercado de que a demanda continua sem dar sinais de melhora. Mais uma vez, o suporte inicial voltou para os psicológicos 14,50 cents por libra-peso.
Nem mesmo as contínuas chuvas em áreas produtoras do Centro-Sul do Brasil conseguem dar suporte. Para Michael McDougall, diretor do Société Générale, participantes atentaram para redução de 14% no total de navios que aguardam para embarcar nos portos do País. Relatório da Williams Brasil mostrou que a quantidade de embarcações caiu de 64 para 55 na semana encerrada quarta-feira (9).
Nick Gentile, da NickJen Capital, acrescenta que alguns exportadores brasileiros já começam a recomprar o açúcar que estava para ser embarcado, devido à falta de compradores. "Provavelmente, a demanda não está boa neste nível de preços. Não há destino para esse açúcar", disse ele à Dow Jones Newswires.
Em meio a essas informações, fundos, amplamente comprados, preferiram realizar os lucros, o que respondeu pelo tombo de 3%. Ordens automáticas de venda acionadas após os 14,66 cents/lb acabaram por jogar os futuros ainda mais para baixo, segundo McDougall.
Para hoje, analistas divergem sobre a direção que as cotações devem tomar. Alguns avaliam que há espaço para mais perdas, caso os 14,50 cents/lb sejam rompidos. Já outros apostam em uma consolidação. E há a expectativa quanto ao commitments da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC) atualizado até 8 de dezembro, provavelmente com saldo comprado menor que o do dia 1º, de 212 mil lotes.
Março caiu 54 pontos (3,58%) e fechou em 14,55 cents/lb, com máxima de 15,16 cents/lb (mais 7 pontos) e mínima de 14,50 cents/lb (menos 59 pontos). Maio recuou 50 pontos (3,41%) e terminou em 14,18 cents/lb. O spread março/maio variou de 41 para 37 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quinta-feira em R$ 79,85/saca, alta 0,14% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,98/saca (-1,50%).
Fundos e especuladores intensificaram a liquidação de posições compradas e derrubaram os futuros de açúcar demerara ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O tombo, o maior desde 24 de novembro, foi motivado pelo sentimento no mercado de que a demanda continua sem dar sinais de melhora. Mais uma vez, o suporte inicial voltou para os psicológicos 14,50 cents por libra-peso.
Nem mesmo as contínuas chuvas em áreas produtoras do Centro-Sul do Brasil conseguem dar suporte. Para Michael McDougall, diretor do Société Générale, participantes atentaram para redução de 14% no total de navios que aguardam para embarcar nos portos do País. Relatório da Williams Brasil mostrou que a quantidade de embarcações caiu de 64 para 55 na semana encerrada quarta-feira (9).
Nick Gentile, da NickJen Capital, acrescenta que alguns exportadores brasileiros já começam a recomprar o açúcar que estava para ser embarcado, devido à falta de compradores. "Provavelmente, a demanda não está boa neste nível de preços. Não há destino para esse açúcar", disse ele à Dow Jones Newswires.
Em meio a essas informações, fundos, amplamente comprados, preferiram realizar os lucros, o que respondeu pelo tombo de 3%. Ordens automáticas de venda acionadas após os 14,66 cents/lb acabaram por jogar os futuros ainda mais para baixo, segundo McDougall.
Para hoje, analistas divergem sobre a direção que as cotações devem tomar. Alguns avaliam que há espaço para mais perdas, caso os 14,50 cents/lb sejam rompidos. Já outros apostam em uma consolidação. E há a expectativa quanto ao commitments da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC) atualizado até 8 de dezembro, provavelmente com saldo comprado menor que o do dia 1º, de 212 mil lotes.
Março caiu 54 pontos (3,58%) e fechou em 14,55 cents/lb, com máxima de 15,16 cents/lb (mais 7 pontos) e mínima de 14,50 cents/lb (menos 59 pontos). Maio recuou 50 pontos (3,41%) e terminou em 14,18 cents/lb. O spread março/maio variou de 41 para 37 pontos de prêmio para o primeiro contrato da tela.
O Indicador de Açúcar calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) encerrou a quinta-feira em R$ 79,85/saca, alta 0,14% ante a véspera. Em dólar, o índice ficou em US$ 20,98/saca (-1,50%).