Açúcar segue em alta nos mercados externos; em SP commodity valorizou 7% em setembro

02/10/2013 Açúcar POR: Agência UDOP de Notícias
Os preços do açúcar se mantiveram em alta no primeiro pregão de outubro, tanto nos mercados externos como no mercado doméstico. A commodity foi comercializada em Nova York a 18,32 centavos de dólar por libra-peso, alta de 18 pontos no vencimento março/14. Já em Londres, a valorização foi de US$ 2,60 por tonelada, com negócios, no vencimento dezembro/13, fechados em US$ 488,70 a tonelada.
Os preços de Nova York, segundo apurado pelo jornal Valor Econômico, foram os maiores em seis meses, "impulsionado pela maior entrega física da commodity na bolsa em 24 anos. As entregas referentes ao contrato de outubro na bolsa de Nova York (que venceu na segunda-feira) totalizaram 29,34 mil lotes, a um valor aproximado de US$ 574,5 milhões. Para analistas, esse grande volume de entregas indica preocupação com a safra do Brasil", destacou o periódico.
A preocupação, em partes, tem fundamento, com a análise dos dados apresentados ontem (1º) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que "reduziu em 3,66% a estimativa para a produção de açúcar no Centro-Sul do país em 2013/14, para 34,20 milhões de toneladas".
Mercado doméstico
Os preços do açúcar cristal no mercado interno também começaram o mês de outubro em alta, segundo apurou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), com negócios, nas usinas paulistas, fechados em R$ 47,49 a saca de 50 quilos, alta de 0,81% no comparativo com a véspera.
No mês de setembro, o açúcar cristal no mercado paulista valorizou 7,09%, fechando em R$ 47,11 a saca, contra R$ 43,99 do dia 30 de agosto. O aumento, segundo analistas, se deu pelo interesse das usinas em buscar uma equiparação dos preços da commodity dentro do país, no comparativo com os praticados no exterior.
Etanol
O etanol hidratado também começou o mês de outubro em alta. Os negócios firmados pelas usinas paulistas, segundo o índice Esalq/BVMF, fecharam em R$ 1.096,00 o metro cúbico, alta de 0,14% perante a cotação do dia anterior.
Rogério Mian