Em 2014, a energia elétrica gerada a partir da fonte biomassa e ofertada para o Sistema Elétrico Brasileiro foi de quase 21 mil GWh, um valor 18% maior em relação a 2013. Esse dado informado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostra que a bioeletricidade representou mais de 4% do consumo nacional de eletricidade ao longo de 2014, chegando a atingir 7% durante o chamado período seco, entre os meses de maio e novembro.
De acordo a Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN) e da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), essa geração fornecida pela fonte biomassa foi equivalente a termos poupado 14% da água nos reservatórios das hidrelétricas do submercado elétrico Sudeste/Centro-Oeste, principal do País, responsável por 60% do consumo de eletricidade.
Para o vice-presidente da COGEN, Newton Duarte, isto demonstra o papel estratégico da fonte biomassa para a matriz elétrica brasileira. “Se os reservatórios das hidrelétricas chegaram a 19% em dezembro do ano passado, imagina como teriam terminado sem a energia da biomassa que, além de estratégica é renovável e sustentável do ponto de vista das emissões de gases de efeito estufa,” afirmou Duarte.
Neste aspecto, o gerente de bioeletricidade da Unica, Zilmar Souza, chama a atenção para os 21 mil GWh de biomassa utilizada, que evitou a emissão de 10,7 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) em 2014. Segundo Souza, para se conseguir economia equivalente em termos de CO2, por meio do plantio de árvores nativas, seria preciso plantar 75 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos. “Além do mais, sem a energia extraída da cana, a matriz de emissões de gases de efeito estufa, do lado do setor elétrico, seria 24% superior em 2014,” estimou Souza.
Três leilões já programados para 2015
De acordo com o gestor da Unica, para o ano de 2015, já estão agendados três certames para contratação de energia em longo prazo: o Leilão de Fontes Alternativas, que acontecerá em 27 de abril; o Leilão A-5, agendado para 30 de abril; e o Leilão A-3, previsto para 24 de julho. “Os leilões regulados ainda são a principal porta de entrada da biomassa no setor elétrico, por isso a importância de uma política setorial dedicada à essa fonte, que permita a comercialização de projetos nesses leilões, de forma contínua e consolidada,” explicou Souza.
Segundo Duarte, as externalidades da fonte biomassa mostram a relevância de continuarmos aprimorando o modelo de contratação nos leilões regulados. “É preciso manter o processo de melhora de condições institucionais nos leilões regulados para a biomassa e fontes renováveis em geral, como os preços-teto, procurando-se reconhecer as qualidades positivas e negativas de cada fonte, aliado a uma política de longo prazo para as energias renováveis, permitindo a diversificação da matriz elétrica brasileira e seu desenvolvimento,” concluiu Duarte.
Em 2014, a energia elétrica gerada a partir da fonte biomassa e ofertada para o Sistema Elétrico Brasileiro foi de quase 21 mil GWh, um valor 18% maior em relação a 2013. Esse dado informado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostra que a bioeletricidade representou mais de 4% do consumo nacional de eletricidade ao longo de 2014, chegando a atingir 7% durante o chamado período seco, entre os meses de maio e novembro.
De acordo a Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN) e da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), essa geração fornecida pela fonte biomassa foi equivalente a termos poupado 14% da água nos reservatórios das hidrelétricas do submercado elétrico Sudeste/Centro-Oeste, principal do País, responsável por 60% do consumo de eletricidade.
Para o vice-presidente da COGEN, Newton Duarte, isto demonstra o papel estratégico da fonte biomassa para a matriz elétrica brasileira. “Se os reservatórios das hidrelétricas chegaram a 19% em dezembro do ano passado, imagina como teriam terminado sem a energia da biomassa que, além de estratégica é renovável e sustentável do ponto de vista das emissões de gases de efeito estufa,” afirmou Duarte.
Neste aspecto, o gerente de bioeletricidade da Unica, Zilmar Souza, chama a atenção para os 21 mil GWh de biomassa utilizada, que evitou a emissão de 10,7 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) em 2014. Segundo Souza, para se conseguir economia equivalente em termos de CO2, por meio do plantio de árvores nativas, seria preciso plantar 75 milhões de árvores nativas ao longo de 20 anos. “Além do mais, sem a energia extraída da cana, a matriz de emissões de gases de efeito estufa, do lado do setor elétrico, seria 24% superior em 2014,” estimou Souza.
Três leilões já programados para 2015
De acordo com o gestor da Unica, para o ano de 2015, já estão agendados três certames para contratação de energia em longo prazo: o Leilão de Fontes Alternativas, que acontecerá em 27 de abril; o Leilão A-5, agendado para 30 de abril; e o Leilão A-3, previsto para 24 de julho. “Os leilões regulados ainda são a principal porta de entrada da biomassa no setor elétrico, por isso a importância de uma política setorial dedicada à essa fonte, que permita a comercialização de projetos nesses leilões, de forma contínua e consolidada,” explicou Souza.
Segundo Duarte, as externalidades da fonte biomassa mostram a relevância de continuarmos aprimorando o modelo de contratação nos leilões regulados. “É preciso manter o processo de melhora de condições institucionais nos leilões regulados para a biomassa e fontes renováveis em geral, como os preços-teto, procurando-se reconhecer as qualidades positivas e negativas de cada fonte, aliado a uma política de longo prazo para as energias renováveis, permitindo a diversificação da matriz elétrica brasileira e seu desenvolvimento,” concluiu Duarte.