Beneficiadas pela expansão do setor sucroalcooleiro nos últimos anos, as regiões Norte e Noroeste do Estado, representadas por Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente e São José do Rio Preto, tiveram crescimento positivo do PIB (Produto Interno Bruto) de 1% em 2016 e, com isso, "já saíram da crise", segundo declarou o gerente de indicadores econômicos da Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), Vagner Bessa, ao jornal Valor Econômico. O órgão, ligado ao governo estadual, acaba de divulgar análise sobre a evolução do PIB no Estado de São Paulo com projeção sobre as mudanças no perfil econômico das regiões. A tendência é que a cultura da cana-de-açúcar mantenha a expansão no Interior do Estado, acentuando a mudança que vem sendo registrada há uma década e meia. A cana-de-açúcar chegou para ficar, disse Bessa na entrevista, que sinaliza ainda a continuidade da desconcentração da atividade industrial para fora da Região Metropolitana da Capital, a curto e médio prazos.
Incentivo a biocombustíveis
No novo cenário, as culturas de soja e algodão, além de pastos para a criação pecuária, foram substituídas por plantações de cana-de-açúcar, que se transformou no principal produto da pauta exportadora do Estado. Na visão de Bessa, a agropecuária vem mudando "drasticamente" seu perfil no Estado de São Paulo, com redução da diversificação de culturas. Segundo ele, isso é explicado por política deliberada do governo federal de incentivar a produção de biocombustíveis derivados da cana.
Açúcar pega carona
Nos últimos anos, com a alta dos preços no mercado internacional, o açúcar refinado também apresentou crescimento, o que levou à substituição de segmentos industriais mais tradicionais, como os de couro e calçadista. Em muitos municípios, o complexo sucroalcooleiro chega a ser a atividade hegemônica, aponta o estudo. O lado positivo dessa tendência é que, pelo menos no ano passado, a economia se recuperou em parte do Estado, nas regiões de Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente e São José do Rio Preto.
Beneficiadas pela expansão do setor sucroalcooleiro nos últimos anos, as regiões Norte e Noroeste do Estado, representadas por Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente e São José do Rio Preto, tiveram crescimento positivo do PIB (Produto Interno Bruto) de 1% em 2016 e, com isso, "já saíram da crise", segundo declarou o gerente de indicadores econômicos da Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), Vagner Bessa, ao jornal Valor Econômico. O órgão, ligado ao governo estadual, acaba de divulgar análise sobre a evolução do PIB no Estado de São Paulo com projeção sobre as mudanças no perfil econômico das regiões. A tendência é que a cultura da cana-de-açúcar mantenha a expansão no Interior do Estado, acentuando a mudança que vem sendo registrada há uma década e meia.
A cana-de-açúcar chegou para ficar, disse Bessa na entrevista, que sinaliza ainda a continuidade da desconcentração da atividade industrial para fora da Região Metropolitana da Capital, a curto e médio prazos.
Incentivo a biocombustíveis
No novo cenário, as culturas de soja e algodão, além de pastos para a criação pecuária, foram substituídas por plantações de cana-de-açúcar, que se transformou no principal produto da pauta exportadora do Estado. Na visão de Bessa, a agropecuária vem mudando "drasticamente" seu perfil no Estado de São Paulo, com redução da diversificação de culturas. Segundo ele, isso é explicado por política deliberada do governo federal de incentivar a produção de biocombustíveis derivados da cana.
Açúcar pega carona
Nos últimos anos, com a alta dos preços no mercado internacional, o açúcar refinado também apresentou crescimento, o que levou à substituição de segmentos industriais mais tradicionais, como os de couro e calçadista. Em muitos municípios, o complexo sucroalcooleiro chega a ser a atividade hegemônica, aponta o estudo. O lado positivo dessa tendência é que, pelo menos no ano passado, a economia se recuperou em parte do Estado, nas regiões de Araçatuba, Bauru, Presidente Prudente e São José do Rio Preto.