O clima chuvoso em algumas regiões de produção de cana do centro-sul do Brasil em semanas recentes deve reduzir o volume de açúcares recuperáveis da atual safra, impactando a produção de açúcar e etanol, disse nesta segunda-feira o diretor da consultoria Canaplan.
A produção de açúcar do país deve ficar em 33 milhões de toneladas, contra cerca de 34,5 milhões na estimativa anterior da consultoria, disse Luiz Carlos Corrêa Carvalho, que também é presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).
A produção de etanol é estimada agora em 26 bilhões de litros de etanol, contra 27 bilhões de litros projetados anteriormente.
"O clima, não só por chuvas na hora do amadurecimento da cana, mas também pelo florescimento, vai levar a uma redução de produtos", disse Carvalho, no intervalo de um evento da Abag em São Paulo.
Ele explica que o solo úmido tem estimulado os canaviais a permanecer em estado vegetativo, ao invés de entrar na fase de amadurecimento. Além disso, mudanças no padrão climático também levaram as plantas, em algumas regiões, a florescerem, o que reduz o potencial de produção delas.
Segundo Carvalho, deverá haver um impacto pequeno no volume de cana colhido, para o qual as estimativas devem ser mantidas, mas com perdas na quantidade de açúcares recuperáveis (ATR), que são efetivamente a matéria-prima para o açúcar o biocombustível.
A geada de duas semanas atrás afetou principalmente canaviais de Mato Grosso do Sul, com menor impacto no Paraná e no sul de São Paulo, disse Carvalho, que não deu detalhes sobre estimativas de perdas.
Autor: Gustavo Bonato
O clima chuvoso em algumas regiões de produção de cana do centro-sul do Brasil em semanas recentes deve reduzir o volume de açúcares recuperáveis da atual safra, impactando a produção de açúcar e etanol, disse nesta segunda-feira o diretor da consultoria Canaplan.
A produção de açúcar do país deve ficar em 33 milhões de toneladas, contra cerca de 34,5 milhões na estimativa anterior da consultoria, disse Luiz Carlos Corrêa Carvalho, que também é presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).
A produção de etanol é estimada agora em 26 bilhões de litros de etanol, contra 27 bilhões de litros projetados anteriormente.
"O clima, não só por chuvas na hora do amadurecimento da cana, mas também pelo florescimento, vai levar a uma redução de produtos", disse Carvalho, no intervalo de um evento da Abag em São Paulo.
Ele explica que o solo úmido tem estimulado os canaviais a permanecer em estado vegetativo, ao invés de entrar na fase de amadurecimento. Além disso, mudanças no padrão climático também levaram as plantas, em algumas regiões, a florescerem, o que reduz o potencial de produção delas.
Segundo Carvalho, deverá haver um impacto pequeno no volume de cana colhido, para o qual as estimativas devem ser mantidas, mas com perdas na quantidade de açúcares recuperáveis (ATR), que são efetivamente a matéria-prima para o açúcar o biocombustível.
A geada de duas semanas atrás afetou principalmente canaviais de Mato Grosso do Sul, com menor impacto no Paraná e no sul de São Paulo, disse Carvalho, que não deu detalhes sobre estimativas de perdas.
Autor: Gustavo Bonato