A safra da cana-de-açúcar entra na reta final na região centro-sul do país. Oitenta e oito por cento da produção já foi moída. Até agora foram colhidos 518 milhões de toneladas de cana, 0,67% a mais que em todo ano passado.
Por causa da baixa produtividade em 2014, o fim da colheita foi antecipado. Nessa época já tinha acabado. Agora em 2015 ainda deve durar uns 20 dias.
O agricultor Roberto Rossetti plantou 500 hectares de cana, em Ribeirão Preto. A área é igual à do ano passado, mas a produção vai ser maior: de 40 mil toneladas em 2014 para 43 mil esse ano. "As chuvas ajudaram, a gente está conseguindo uma média boa de produção e os preços também estão melhorando", diz o produtor.
O preço pago pelo álcool e pelo açúcar subiu durante a safra. A saca do açúcar cristal (50kg) passou de R$ 52 em abril para R$ 77 em novembro. Já o litro do etanol, que no início da colheita saía da usina por R$ 1,30, hoje vale R$ 1,69.
"Acreditamos que com o déficit previsto de açúcar para o mercado mundial, que esses preços devem se manter por um bom tempo", afirma Jairo Balbo, diretor industrial.
Por causa do aumento do consumo as usinas priorizaram o etanol, 57% do que foi colhido está sendo destinado a produção do combustível.
Marcelo Ferri
Fonte: Globo Rural
A safra da cana-de-açúcar entra na reta final na região centro-sul do país. Oitenta e oito por cento da produção já foi moída. Até agora foram colhidos 518 milhões de toneladas de cana, 0,67% a mais que em todo ano passado.
Por causa da baixa produtividade em 2014, o fim da colheita foi antecipado. Nessa época já tinha acabado. Agora em 2015 ainda deve durar uns 20 dias.
O agricultor Roberto Rossetti plantou 500 hectares de cana, em Ribeirão Preto. A área é igual à do ano passado, mas a produção vai ser maior: de 40 mil toneladas em 2014 para 43 mil esse ano. "As chuvas ajudaram, a gente está conseguindo uma média boa de produção e os preços também estão melhorando", diz o produtor.
O preço pago pelo álcool e pelo açúcar subiu durante a safra. A saca do açúcar cristal (50kg) passou de R$ 52 em abril para R$ 77 em novembro. Já o litro do etanol, que no início da colheita saía da usina por R$ 1,30, hoje vale R$ 1,69.
"Acreditamos que com o déficit previsto de açúcar para o mercado mundial, que esses preços devem se manter por um bom tempo", afirma Jairo Balbo, diretor industrial.
Por causa do aumento do consumo as usinas priorizaram o etanol, 57% do que foi colhido está sendo destinado a produção do combustível.
Marcelo Ferri