Os preços do açúcar cristal negociado no mercado interno se descolaram das cotações internacionais e acumularam valorização de 5,93% em novembro, com média de R$ 50,97 por saca de 50 kg. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e referem-se ao produto comercializado em São Paulo, principal mercado spot do País.
Os ganhos de quase 6% diferem das perdas de aproximadamente 2% observadas na Bolsa de Nova York, referência mundial para a commodity. Conforme o Cepea, o preço médio em novembro ficou 7,01% maior que o de outubro (R$ 47,63/saca), mas esteve 4,66% inferior à média real de novembro do ano passado, que foi de R$ 53,46/saca.
"Usineiros estiveram firmes quanto aos preços pedidos, mesmo com as oscilações da demanda", explica o centro de estudos, em nota. "Especificamente na última semana, as chuvas nas regiões produtoras de cana no Estado de São Paulo interromperam, em alguns dias, a moagem nas usinas que ainda estão em atividade, favorecendo a sustentação dos preços."
Mais vantajoso, o açúcar negociado no spot paulista teve remuneração melhor que as exportações em novembro, mesmo com o fortalecimento do dólar ante o real. Na última semana, as vendas internas renderam 9,94% mais que as externas. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 51,98/saca, as cotações do contrato com vencimento em março de 2015 na Bolsa de Nova York equivaleriam a um preço médio menor, de R$ 47,28/saca.
Os preços do açúcar cristal negociado no mercado interno se descolaram das cotações internacionais e acumularam valorização de 5,93% em novembro, com média de R$ 50,97 por saca de 50 kg. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e referem-se ao produto comercializado em São Paulo, principal mercado spot do País.
Os ganhos de quase 6% diferem das perdas de aproximadamente 2% observadas na Bolsa de Nova York, referência mundial para a commodity. Conforme o Cepea, o preço médio em novembro ficou 7,01% maior que o de outubro (R$ 47,63/saca), mas esteve 4,66% inferior à média real de novembro do ano passado, que foi de R$ 53,46/saca.
"Usineiros estiveram firmes quanto aos preços pedidos, mesmo com as oscilações da demanda", explica o centro de estudos, em nota. "Especificamente na última semana, as chuvas nas regiões produtoras de cana no Estado de São Paulo interromperam, em alguns dias, a moagem nas usinas que ainda estão em atividade, favorecendo a sustentação dos preços."
Mais vantajoso, o açúcar negociado no spot paulista teve remuneração melhor que as exportações em novembro, mesmo com o fortalecimento do dólar ante o real. Na última semana, as vendas internas renderam 9,94% mais que as externas. Enquanto a média semanal do Indicador de Açúcar Cristal Cepea/Esalq foi de R$ 51,98/saca, as cotações do contrato com vencimento em março de 2015 na Bolsa de Nova York equivaleriam a um preço médio menor, de R$ 47,28/saca.