A China está prestes a elevar suas taxas de importação de açúcar, possivelmente já na próxima segunda-feira, 22, afirmaram fontes do setor. A mudança prejudicaria ainda mais o desempenho da commodity no mercado internacional em um momento de grande dificuldade. A aposta faz referência ao dia em que vai ser apresentada a conclusão da investigação do governo chinês sobre as importações do alimento no país.
Em setembro passado, Pequim anunciou que estava investigando o crescimento rápido da presença de açúcar produzido no exterior dentro do país. A investigação veio após reclamação de produtores chineses de que as baixas taxas estavam prejudicando suas margens. Com a elevação das taxas, os custos de importação podem subir, reduzindo os envios da commodity à China, um dos maiores compradores de açúcar, e aumentar os estoques globais do produto em um momento em que a produção deve ser recorde.
"A China responde por cerca de 10% das negociações de açúcar, dessa forma, o que eles decidirem vai ter um efeito sobre os preços", disse Tobin Gorey, diretor de estratégias agrícolas no banco australiano Commonwealth.
O país asiático já estabeleceu em 1,945 milhão de toneladas a cota de importação de açúcar neste ano. Esse volume está sujeito a uma tarifa de 15%. As importações que extrapolarem a cota terão imposto de 50%. Entretanto, as compras externas para o ano comercial até setembro já estão projetadas em mais de 3,5 milhões de toneladas.
O alimento na China custa mais do que o dobro se comparado com os preços internacionais. Isso porque a produção no país consegue atender apenas cerca de 50% do consumo doméstico.
Zhang Xiangjun, analista na Founder CIFCO Futures na China, disse que o mercado está apreensivo diante das projeções de alguns analistas de que o imposto pode subir para até 95%. "A questão agora é quão a fim está o governo chinês de enfrentar as altas dos preços internos do açúcar" e seu impacto na inflação de alimentos, disse.
Dentro deste cenário, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que há uma grande incerteza no mercado de açúcar no mundo, que aguarda agora a conclusão da investigação feita pelo Ministério de Comércio da China, projetada para ser divulgada na segunda-feira.
"A China é um grande importador, o resultado dessa investigação, assim como a possibilidade de ela resultar em mudanças nas políticas de importação, pode afetar em grande escala não somente as importações, mas também os preços, produção e estoques da China", relatou o USDA, em nota.
A China está prestes a elevar suas taxas de importação de açúcar, possivelmente já na próxima segunda-feira, 22, afirmaram fontes do setor. A mudança prejudicaria ainda mais o desempenho da commodity no mercado internacional em um momento de grande dificuldade. A aposta faz referência ao dia em que vai ser apresentada a conclusão da investigação do governo chinês sobre as importações do alimento no país.
Em setembro passado, Pequim anunciou que estava investigando o crescimento rápido da presença de açúcar produzido no exterior dentro do país. A investigação veio após reclamação de produtores chineses de que as baixas taxas estavam prejudicando suas margens. Com a elevação das taxas, os custos de importação podem subir, reduzindo os envios da commodity à China, um dos maiores compradores de açúcar, e aumentar os estoques globais do produto em um momento em que a produção deve ser recorde.
"A China responde por cerca de 10% das negociações de açúcar, dessa forma, o que eles decidirem vai ter um efeito sobre os preços", disse Tobin Gorey, diretor de estratégias agrícolas no banco australiano Commonwealth.
O país asiático já estabeleceu em 1,945 milhão de toneladas a cota de importação de açúcar neste ano. Esse volume está sujeito a uma tarifa de 15%. As importações que extrapolarem a cota terão imposto de 50%. Entretanto, as compras externas para o ano comercial até setembro já estão projetadas em mais de 3,5 milhões de toneladas.
O alimento na China custa mais do que o dobro se comparado com os preços internacionais. Isso porque a produção no país consegue atender apenas cerca de 50% do consumo doméstico.
Zhang Xiangjun, analista na Founder CIFCO Futures na China, disse que o mercado está apreensivo diante das projeções de alguns analistas de que o imposto pode subir para até 95%. "A questão agora é quão a fim está o governo chinês de enfrentar as altas dos preços internos do açúcar" e seu impacto na inflação de alimentos, disse.
Dentro deste cenário, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que há uma grande incerteza no mercado de açúcar no mundo, que aguarda agora a conclusão da investigação feita pelo Ministério de Comércio da China, projetada para ser divulgada na segunda-feira.
"A China é um grande importador, o resultado dessa investigação, assim como a possibilidade de ela resultar em mudanças nas políticas de importação, pode afetar em grande escala não somente as importações, mas também os preços, produção e estoques da China", relatou o USDA, em nota.