Os preços do açúcar encerraram a semana desvalorizados na bolsa de Nova York na sexta-feira (28). Segundo a análise do jornal Valor Econômico de hoje (31), os rumores de que a China passaria a liquidar seus estoques da commodity para controlar os preços no mercado interno foram confirmados, o que pressionou as cotações. O Ministério do Comércio chinês afirmou que o país colocou à venda 200 mil toneladas de açúcar.
Os papéis com vencimento março/17 caíram 43 pontos e os negócios foram fechados a 22,16 centavos de dólar por libra-peso. No lote maio/17, a retração foi de 41 pontos e na tela julho/17, de 39 pontos em relação ao dia anterior.
Em Londres, na tela dezembro/16, o açúcar foi comercializado a US$ 589,50 a tonelada, queda de 7,30 dólares no comparativo com a véspera. Nos outros lotes, a variação negativa foi de 8,30 a 9,50 dólares.
Ainda de acordo com o jornal, os preços também foram pressionados pela perspectiva de que a produção do açúcar do Centro-Sul do Brasil tenha subido 6,8% na primeira quinzena de outubro. Os dados serão divulgados hoje pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Para o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, o momento é de preocupação para algumas usinas. "Prepare-se para o pior se você faz parte do grupo de usinas que ainda não fixou o preço do açúcar (em reais) para a safra 2017/2018. Caso o mercado penetre no nível da média de 50 dias - 21.85 centavos de dólar por libra-peso - os fundos podem acabar com a brincadeira e simplesmente botar a grana que estão ganhando no bolso, estimada pelo mercado em "meros" dois bilhõezinhos de dólares. Meu palpite, sem o menor suporte científico, é que caso os fundos venham a liquidar parcialmente sua enorme posição comprada, podemos ver o mercado visitando os 19 centavos de dólar por libra-peso novamente", concluiu Corrêa.
Mercado doméstico
Já no mercado interno, o açúcar tipo cristal encerrou a semana valorizado. Segundo o Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos foi vendida a R$ 100,92, um aumento de 0,32% no comparativo com os preços praticados no dia anterior.
Os preços do açúcar encerraram a semana desvalorizados na bolsa de Nova York na sexta-feira (28). Segundo a análise do jornal Valor Econômico de hoje (31), os rumores de que a China passaria a liquidar seus estoques da commodity para controlar os preços no mercado interno foram confirmados, o que pressionou as cotações. O Ministério do Comércio chinês afirmou que o país colocou à venda 200 mil toneladas de açúcar.
Os papéis com vencimento março/17 caíram 43 pontos e os negócios foram fechados a 22,16 centavos de dólar por libra-peso. No lote maio/17, a retração foi de 41 pontos e na tela julho/17, de 39 pontos em relação ao dia anterior.
Em Londres, na tela dezembro/16, o açúcar foi comercializado a US$ 589,50 a tonelada, queda de 7,30 dólares no comparativo com a véspera. Nos outros lotes, a variação negativa foi de 8,30 a 9,50 dólares.
Ainda de acordo com o jornal, os preços também foram pressionados pela perspectiva de que a produção do açúcar do Centro-Sul do Brasil tenha subido 6,8% na primeira quinzena de outubro. Os dados serão divulgados hoje pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Para o Diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, o momento é de preocupação para algumas usinas. "Prepare-se para o pior se você faz parte do grupo de usinas que ainda não fixou o preço do açúcar (em reais) para a safra 2017/2018. Caso o mercado penetre no nível da média de 50 dias - 21.85 centavos de dólar por libra-peso - os fundos podem acabar com a brincadeira e simplesmente botar a grana que estão ganhando no bolso, estimada pelo mercado em "meros" dois bilhõezinhos de dólares. Meu palpite, sem o menor suporte científico, é que caso os fundos venham a liquidar parcialmente sua enorme posição comprada, podemos ver o mercado visitando os 19 centavos de dólar por libra-peso novamente", concluiu Corrêa.
Mercado doméstico
Já no mercado interno, o açúcar tipo cristal encerrou a semana valorizado. Segundo o Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos foi vendida a R$ 100,92, um aumento de 0,32% no comparativo com os preços praticados no dia anterior.