A produção dos canaviais do centro-sul do Brasil poderá ficar acima do esperado na atual safra 2015/16, superando 600 milhões de toneladas, com a ajuda do inverno chuvoso, mas se as precipitações persistirem nas próximas semanas nem todo o volume de cana seria processado nesta temporada, disse terça-feira à Reuters o diretor operacional da Raízen, maior produtora de açúcar e etanol do mundo, Pedro Mizutani.
A Raízen é uma joint venture entre Cosan e Shell para a produção de energia e distribuição de combustíveis.
"Pode ser que o centro-sul tenha mais de 600 milhões de toneladas de cana, mas tem que ver quanto vai conseguir moer. Pode ser que fique para o ano que vem", disse Mizutani, no intervalo do evento do setor Ethanol Summit, em São Paulo.
A previsão oficial da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), divulgada em maio, é de moagem de 590 milhões de toneladas em 2015/16.
"As chuvas de julho, se continuarem muito, podem atrapalhar. Está chovendo agora no interior, nas unidades... Ainda não chega a ser preocupante, mas depende do futuro", afirmou o executivo.
Segundo ele, a Raízen mantém a previsão de processar entre 57 milhões a 60 milhões de toneladas de cana nesta temporada, mas "mais próximo de 60 que 57".
Sobre a destinação da cana, o executivo afirmou que a companhia segue com os planos de priorizar a produção de açúcar, mas que isso pode ser alterado pela demanda por etanol.
"Temos que ver o que é melhor em termos de mercado. No momento continua sendo o açúcar. Mas tem expectativa de melhorar um pouco a rentabilidade do etanol, por isso a proporção pode mudar", disse ele.
Reuters
A produção dos canaviais do centro-sul do Brasil poderá ficar acima do esperado na atual safra 2015/16, superando 600 milhões de toneladas, com a ajuda do inverno chuvoso, mas se as precipitações persistirem nas próximas semanas nem todo o volume de cana seria processado nesta temporada, disse terça-feira à Reuters o diretor operacional da Raízen, maior produtora de açúcar e etanol do mundo, Pedro Mizutani.
A Raízen é uma joint venture entre Cosan e Shell para a produção de energia e distribuição de combustíveis.
"Pode ser que o centro-sul tenha mais de 600 milhões de toneladas de cana, mas tem que ver quanto vai conseguir moer. Pode ser que fique para o ano que vem", disse Mizutani, no intervalo do evento do setor Ethanol Summit, em São Paulo.
A previsão oficial da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), divulgada em maio, é de moagem de 590 milhões de toneladas em 2015/16.
"As chuvas de julho, se continuarem muito, podem atrapalhar. Está chovendo agora no interior, nas unidades... Ainda não chega a ser preocupante, mas depende do futuro", afirmou o executivo.
Segundo ele, a Raízen mantém a previsão de processar entre 57 milhões a 60 milhões de toneladas de cana nesta temporada, mas "mais próximo de 60 que 57".
Sobre a destinação da cana, o executivo afirmou que a companhia segue com os planos de priorizar a produção de açúcar, mas que isso pode ser alterado pela demanda por etanol.
"Temos que ver o que é melhor em termos de mercado. No momento continua sendo o açúcar. Mas tem expectativa de melhorar um pouco a rentabilidade do etanol, por isso a proporção pode mudar", disse ele.