Chuvas atingirão áreas produtoras de cana e café de São Paulo e Minas Gerais de quinta-feira até a próxima segunda-feira, o que deverá paralisar os trabalhos de colheita nesse período, previu a Somar Meteorologia.
São Paulo é o principal produtor de cana do Brasil, o maior produtor e exportador global de açúcar, que está no pico da safra, enquanto Minas Gerais responde por mais da metade do café produzido no país, líder na produção e vendas desta commodity.
As chuvas, atípicas para o Sudeste no mês mais seco do ano, ocorrem em um momento em que as colheitas de café e cana estão adiantadas, justamente por um padrão climático seco registrado em semanas recentes.
"Começa (a chuva) na quinta-feira e vai até segunda-feira. Vai paralisar a colheita de cana e café, e mesmo no Centro-Oeste vai paralisar a colheita de milho", disse nesta terça-feira o meteorologista Márcio Custódio, da Somar.
Segundo ele, os volumes diários de chuva nos próximos dias vão oscilar entre 5 e 15 milímetros, ante uma média mensal de julho entre 10 e 20 milímetros para algumas áreas de São Paulo Minas Gerais.
"Com certeza vai superar a média mensal apenas com essa frente fria... É a terceira frente fria que quebra um período mais seco", disse Custódio, ressaltando que ela trará os maiores volumes de chuva do inverno nos próximos dias.
Embora não sejam volumes grandes em relação aos meses mais chuvosos, serão suficientes para causar uma parada nos trabalhos de colheita, disse o meteorologista.
As chuvas, além de afetar a colheita, também podem paralisar os embarques de açúcar nos portos, que não podem ser realizados com o tempo úmido, sob o risco de a qualidade do produto ser afetada.
Os maiores volumes diários, de mais de 50 milímetros, deverão ser registrados ao norte do Paraná, onde o trigo está em desenvolvimento. O Estado também tem plantações de café nessa região.
Roberto Samora
Chuvas atingirão áreas produtoras de cana e café de São Paulo e Minas Gerais de quinta-feira até a próxima segunda-feira, o que deverá paralisar os trabalhos de colheita nesse período, previu a Somar Meteorologia.
São Paulo é o principal produtor de cana do Brasil, o maior produtor e exportador global de açúcar, que está no pico da safra, enquanto Minas Gerais responde por mais da metade do café produzido no país, líder na produção e vendas desta commodity.
As chuvas, atípicas para o Sudeste no mês mais seco do ano, ocorrem em um momento em que as colheitas de café e cana estão adiantadas, justamente por um padrão climático seco registrado em semanas recentes.
"Começa (a chuva) na quinta-feira e vai até segunda-feira. Vai paralisar a colheita de cana e café, e mesmo no Centro-Oeste vai paralisar a colheita de milho", disse nesta terça-feira o meteorologista Márcio Custódio, da Somar.
Segundo ele, os volumes diários de chuva nos próximos dias vão oscilar entre 5 e 15 milímetros, ante uma média mensal de julho entre 10 e 20 milímetros para algumas áreas de São Paulo Minas Gerais.
"Com certeza vai superar a média mensal apenas com essa frente fria... É a terceira frente fria que quebra um período mais seco", disse Custódio, ressaltando que ela trará os maiores volumes de chuva do inverno nos próximos dias.
Embora não sejam volumes grandes em relação aos meses mais chuvosos, serão suficientes para causar uma parada nos trabalhos de colheita, disse o meteorologista.
As chuvas, além de afetar a colheita, também podem paralisar os embarques de açúcar nos portos, que não podem ser realizados com o tempo úmido, sob o risco de a qualidade do produto ser afetada.
Os maiores volumes diários, de mais de 50 milímetros, deverão ser registrados ao norte do Paraná, onde o trigo está em desenvolvimento. O Estado também tem plantações de café nessa região.
Roberto Samora