É consenso no mercado que ainda é cedo para traçar cenários para a próxima safra de cana-de-açúcar, a 2015/16, no Centro-Sul. Mas uma variável importante - o clima - sinaliza que não deve atrapalhar o desenvolvimento dos canaviais no primeiro trimestre deste ano. As chuvas, fundamentais para os canaviais nos meses de janeiro, fevereiro e março, não tendem a ser abundantes, mas estão longe de ser escassas como no verão passado. Por ora, o mercado começa a traçar suas previsões com a premissa de um clima "normal" para a cultura.
O Estado de São Paulo, que concentra 60% da moagem de cana do Centro-Sul do país e foi o que mais sofreu no primeiro trimestre do ano passado com a estiagem, está recebendo ainda pouca chuva em janeiro. Até o dia 12 deste mês, as precipitações em Ribeirão Preto, por exemplo, um importante polo canavieiro do Estado, acumulavam 50 milímetros. A incidência deve aumentar a partir do dia 20 deste mês, segundo a empresa Climatempo, de forma que a expectativa para o acumulado de janeiro é de um volume de 200 mm.
Apesar de estar abaixo da média histórica dos últimos 30 anos para o período, que é de 310 mm, o volume vem sendo bem distribuído no Estado, diz Plínio Nastari, presidente da consultoria Datagro, especializada em cana-de-açúcar. "Por ora, nossas previsões partem da premissa de condições normais de clima", afirma o especialista.
Em Araçatuba, outra importante região produtora de cana de São Paulo, choveu entre 1º e 12 de janeiro 41 mm, ainda distante da média histórica para o mês, de 227 mm. Mas a previsão, conforme a Climatempo, é de mais precipitações a partir do dia 20. Assim, no acumulado do mês, os canaviais de Araçatuba devem receber um volume de 180 mm.
Nos meses de fevereiro e março, são esperadas também precipitações abaixo da média, tanto em São Paulo, como nos outros Estados produtores de cana do Centro-Sul. Apesar disso, o clima não será seco, destaca o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento. "A partir da terceira semana de janeiro, o sistema de alta pressão do Atlântico Sul, que está sobre o continente, se desloca para o oceano. A partir daí, as chuvas tendem a ser mais robustas no Centro-Sul", afirma Nascimento.
Para Araçatuba, por exemplo, a previsão para o mês de fevereiro é de chuvas de 100 mm, ante a média histórica de 186 mm. Para Ribeirão Preto, devem ser de 120 mm, ante a ocorrência histórica de 210 mm. "Para a recuperação dos reservatórios, as chuvas tendem a ser insuficientes. Mas para a agricultura, a previsão de chuvas tende a satisfazer a demanda", diz o meteorologista.
Dadas as condições atuais do clima, as previsões para a safra 2015/16 têm na moagem de 2014/15 (567 milhões de toneladas) uma espécie de piso (volume mínimo). "Trabalhamos com uma variação de 560 milhões a 590 milhões, com mais tendência de se aproximar do limite de alta", afirma a Datagro.
Em 2014/15, segundo o especialista da consultoria FG Agro, Willian Hernandes, houve uma expansão de área colhida de 4%. Para 2015/16, não haverá esse aumento, acredita ele. "Por outro lado, se os regimes de chuva forem normais, poderá haver uma recuperação na produtividade, de forma que a moagem pode ser tão grande como a de 2014/15", avalia.
É consenso no mercado que ainda é cedo para traçar cenários para a próxima safra de cana-de-açúcar, a 2015/16, no Centro-Sul. Mas uma variável importante - o clima - sinaliza que não deve atrapalhar o desenvolvimento dos canaviais no primeiro trimestre deste ano. As chuvas, fundamentais para os canaviais nos meses de janeiro, fevereiro e março, não tendem a ser abundantes, mas estão longe de ser escassas como no verão passado. Por ora, o mercado começa a traçar suas previsões com a premissa de um clima "normal" para a cultura.
O Estado de São Paulo, que concentra 60% da moagem de cana do Centro-Sul do país e foi o que mais sofreu no primeiro trimestre do ano passado com a estiagem, está recebendo ainda pouca chuva em janeiro. Até o dia 12 deste mês, as precipitações em Ribeirão Preto, por exemplo, um importante polo canavieiro do Estado, acumulavam 50 milímetros. A incidência deve aumentar a partir do dia 20 deste mês, segundo a empresa Climatempo, de forma que a expectativa para o acumulado de janeiro é de um volume de 200 mm.
Apesar de estar abaixo da média histórica dos últimos 30 anos para o período, que é de 310 mm, o volume vem sendo bem distribuído no Estado, diz Plínio Nastari, presidente da consultoria Datagro, especializada em cana-de-açúcar. "Por ora, nossas previsões partem da premissa de condições normais de clima", afirma o especialista.
Em Araçatuba, outra importante região produtora de cana de São Paulo, choveu entre 1º e 12 de janeiro 41 mm, ainda distante da média histórica para o mês, de 227 mm. Mas a previsão, conforme a Climatempo, é de mais precipitações a partir do dia 20. Assim, no acumulado do mês, os canaviais de Araçatuba devem receber um volume de 180 mm.
Nos meses de fevereiro e março, são esperadas também precipitações abaixo da média, tanto em São Paulo, como nos outros Estados produtores de cana do Centro-Sul. Apesar disso, o clima não será seco, destaca o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento. "A partir da terceira semana de janeiro, o sistema de alta pressão do Atlântico Sul, que está sobre o continente, se desloca para o oceano. A partir daí, as chuvas tendem a ser mais robustas no Centro-Sul", afirma Nascimento.
Para Araçatuba, por exemplo, a previsão para o mês de fevereiro é de chuvas de 100 mm, ante a média histórica de 186 mm. Para Ribeirão Preto, devem ser de 120 mm, ante a ocorrência histórica de 210 mm. "Para a recuperação dos reservatórios, as chuvas tendem a ser insuficientes. Mas para a agricultura, a previsão de chuvas tende a satisfazer a demanda", diz o meteorologista.
Dadas as condições atuais do clima, as previsões para a safra 2015/16 têm na moagem de 2014/15 (567 milhões de toneladas) uma espécie de piso (volume mínimo). "Trabalhamos com uma variação de 560 milhões a 590 milhões, com mais tendência de se aproximar do limite de alta", afirma a Datagro.
Em 2014/15, segundo o especialista da consultoria FG Agro, Willian Hernandes, houve uma expansão de área colhida de 4%. Para 2015/16, não haverá esse aumento, acredita ele. "Por outro lado, se os regimes de chuva forem normais, poderá haver uma recuperação na produtividade, de forma que a moagem pode ser tão grande como a de 2014/15", avalia.