Apesar da crise que assola o setor sucroenergético, os canavieiros do Estado, ligados à Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP), vêm amenizando um pouco o problema através da criação da Cooperativa do Agronegócio do segmento na Região NE (COAF). A cooperativa, que é especializada na comercialização de produtos agropecuários a preços diferenciados do mercado, foi fundada há quatro anos e agora em 2015 começa a distribuir as suas sobras financeiras entre os cooperativados. A sobra é o que seria, a grosso modo, o lucro numa empresa comercial, mas, como a COAF é uma cooperativa, o seu regime é de patilha desse ‘lucro’, que corresponde a R$ 100 mil referente ao exercício de 2014.
“Em 2014, mesmo o setor sucroenergético enfrentando uma das maiores crises da história, a COAF obteve um faturamento de R$ 4 milhões e teve uma sobra no valor de R$ 208 mil. Deste montante, R$ 108 mil irá para um fundo de investimento, com o objetivo de capitalizá-lo, enquanto o restante será distribuído entre os cooperados. “Este valor repartido proporcionará para cada um dos beneficiados um volume de compras de produtos dentro da própria cooperativa", relava Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP e da COAF. A partilha das sobras, portanto, contribuirá para fortalecer a Cooperativa, uma vez que incentivará os seus cooperados a adquirirem produtos nela. No final do processo, ganha a cooperativa e o cooperado, pois se contribui para aumentar o faturamento da COAF e consequentemente as suas sobras nos anos consecutivos.
Lima, que foi o idealizar da criação da COAF, está bastante animado com o resultado do trabalho nestes anos. “Imagina o resultado se não tivesse a grave crise”, diz parabenizando a postura de todos os cooperados, que vem mostrando que o cooperativismo é uma prática ideal e séria para fortalecer o setor canavieiro. Ele lembra entusiasmado que a COAF foi criada com o objetivo de diminuir os custos de produção dos cooperados em relação à aquisição de insumos para o canavial, como herbicida, inseticidas, fungicidas, ferramentas, equipamentos diversos. Desde a sua criação, comercializa produtos com preços abaixo do valor de mercado.
O dirigente já tem grande expectativa de um resultado ainda maior da COAF para este ano, por conta da diversificação do mix de produtos da entidade, que está ampliando para a área também da pecuária, em virtude da movimentação do próprio setor canavieiro. “Com a diversificação das áreas de Cana se convertendo em Pecuária, começamos a comercializar sementes, arames e outros tipos de produtos destinados à demanda dos nossos cooperados”. Diante do crescimento, a Cooperativa já contratou mais um técnico voltado para esta área, além de adquirir um novo veículo para dar assistência também aos pecuaristas cooperados.
Apesar da crise que assola o setor sucroenergético, os canavieiros do Estado, ligados à Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP), vêm amenizando um pouco o problema através da criação da Cooperativa do Agronegócio do segmento na Região NE (COAF). A cooperativa, que é especializada na comercialização de produtos agropecuários a preços diferenciados do mercado, foi fundada há quatro anos e agora em 2015 começa a distribuir as suas sobras financeiras entre os cooperativados. A sobra é o que seria, a grosso modo, o lucro numa empresa comercial, mas, como a COAF é uma cooperativa, o seu regime é de patilha desse ‘lucro’, que corresponde a R$ 100 mil referente ao exercício de 2014.
“Em 2014, mesmo o setor sucroenergético enfrentando uma das maiores crises da história, a COAF obteve um faturamento de R$ 4 milhões e teve uma sobra no valor de R$ 208 mil. Deste montante, R$ 108 mil irá para um fundo de investimento, com o objetivo de capitalizá-lo, enquanto o restante será distribuído entre os cooperados. “Este valor repartido proporcionará para cada um dos beneficiados um volume de compras de produtos dentro da própria cooperativa", relava Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP e da COAF. A partilha das sobras, portanto, contribuirá para fortalecer a Cooperativa, uma vez que incentivará os seus cooperados a adquirirem produtos nela. No final do processo, ganha a cooperativa e o cooperado, pois se contribui para aumentar o faturamento da COAF e consequentemente as suas sobras nos anos consecutivos.
Lima, que foi o idealizar da criação da COAF, está bastante animado com o resultado do trabalho nestes anos. “Imagina o resultado se não tivesse a grave crise”, diz parabenizando a postura de todos os cooperados, que vem mostrando que o cooperativismo é uma prática ideal e séria para fortalecer o setor canavieiro. Ele lembra entusiasmado que a COAF foi criada com o objetivo de diminuir os custos de produção dos cooperados em relação à aquisição de insumos para o canavial, como herbicida, inseticidas, fungicidas, ferramentas, equipamentos diversos. Desde a sua criação, comercializa produtos com preços abaixo do valor de mercado.
O dirigente já tem grande expectativa de um resultado ainda maior da COAF para este ano, por conta da diversificação do mix de produtos da entidade, que está ampliando para a área também da pecuária, em virtude da movimentação do próprio setor canavieiro. “Com a diversificação das áreas de Cana se convertendo em Pecuária, começamos a comercializar sementes, arames e outros tipos de produtos destinados à demanda dos nossos cooperados”. Diante do crescimento, a Cooperativa já contratou mais um técnico voltado para esta área, além de adquirir um novo veículo para dar assistência também aos pecuaristas cooperados.