"A população está preocupada demais com a quantidade de açúcar e carboidratos que ingere. E não deveria. O principal vilão para uma vida saudável é a falta de atividade física – e não o consumo excessivo de alimentos com muito açúcar ou carboidratos." Essa é a tese que a Coca-Cola está ajudando a promover nos Estados Unidos, por meio de incentivo a um grupo de pesquisadores. Segundo reportagem publicada no The New York Times, a empresa está financiando viagens, conferências e palestras de um time de profissionais cuja principal bandeira é a de que o açúcar não é o principal responsável pela obesidade da população. Os incentivos, de acordo com o jornal, são feitos por meio de uma organização sem fins lucrativos chamada de Global Energy Balance Network (GEBN).
O empenho em apoiar pesquisadores que não consideram o açúcar um grande vilão faz parte da estratégia da Coca-Cola para melhorar sua imagem junto a opinião pública e consumidores. Nos Estados Unidos, as vendas de refrigerantes vêm caindo, ao mesmo tempo em que movimentos que pedem a proibição de bebidas com açúcar em escolas ou a maior taxação sobre esse tipo de produto ganham força.
Em seu site oficial -- que está registrado em nome da Coca-Cola --, a GEBN se apresenta como um entidade privada sem fins lucrativos e que tem como objetivo ampliar a discussão sobre a obesidade no mundo, debatendo principalmente a relação entre calorias e gastos de energia. Em um vídeo recente para a divulgação da GEBN, o vice-presidente da entidade, Steven N. Blair, declara que a imprensa científica e a mídia, no geral, costumam dizer: ‘As pessoas estão comendo demais’ e costumam culpar o fast food e os refrigerantes pela obesidade, mas a verdade, diz Blair, é que não há de fato evidências de que essas coisas estejam relacionadas.
De acordo com a reportagem do NYT, duas universidades que empregam alguns dos líderes da organização divulgaram que a Coca-Cola teria doado US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 5,3 milhões) no ano passado para permitir a criação da Global Energy Balance Network. O jornal também aponta que, desde 2008, a Coca-Cola também financiou vários projetos de alguns dos fundadores da entidade, com investimentos totais de US$ 4 milhões (R$ 13,5 milhões). Entre os beneficiados estariam o vice-presidente da entidade, Steven N. Blair, professor da Universidade da Carolina do Sul e pesquisador nas áreas de epidemiologia e bioestatística e Gregory A. Hand, diretor da escola de saúde pública da Universidade de West Viriginia.
"A população está preocupada demais com a quantidade de açúcar e carboidratos que ingere. E não deveria. O principal vilão para uma vida saudável é a falta de atividade física – e não o consumo excessivo de alimentos com muito açúcar ou carboidratos." Essa é a tese que a Coca-Cola está ajudando a promover nos Estados Unidos, por meio de incentivo a um grupo de pesquisadores. Segundo reportagem publicada no The New York Times, a empresa está financiando viagens, conferências e palestras de um time de profissionais cuja principal bandeira é a de que o açúcar não é o principal responsável pela obesidade da população. Os incentivos, de acordo com o jornal, são feitos por meio de uma organização sem fins lucrativos chamada de Global Energy Balance Network (GEBN).
O empenho em apoiar pesquisadores que não consideram o açúcar um grande vilão faz parte da estratégia da Coca-Cola para melhorar sua imagem junto a opinião pública e consumidores. Nos Estados Unidos, as vendas de refrigerantes vêm caindo, ao mesmo tempo em que movimentos que pedem a proibição de bebidas com açúcar em escolas ou a maior taxação sobre esse tipo de produto ganham força.
Em seu site oficial -- que está registrado em nome da Coca-Cola --, a GEBN se apresenta como um entidade privada sem fins lucrativos e que tem como objetivo ampliar a discussão sobre a obesidade no mundo, debatendo principalmente a relação entre calorias e gastos de energia. Em um vídeo recente para a divulgação da GEBN, o vice-presidente da entidade, Steven N. Blair, declara que a imprensa científica e a mídia, no geral, costumam dizer: ‘As pessoas estão comendo demais’ e costumam culpar o fast food e os refrigerantes pela obesidade, mas a verdade, diz Blair, é que não há de fato evidências de que essas coisas estejam relacionadas.
De acordo com a reportagem do NYT, duas universidades que empregam alguns dos líderes da organização divulgaram que a Coca-Cola teria doado US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 5,3 milhões) no ano passado para permitir a criação da Global Energy Balance Network. O jornal também aponta que, desde 2008, a Coca-Cola também financiou vários projetos de alguns dos fundadores da entidade, com investimentos totais de US$ 4 milhões (R$ 13,5 milhões). Entre os beneficiados estariam o vice-presidente da entidade, Steven N. Blair, professor da Universidade da Carolina do Sul e pesquisador nas áreas de epidemiologia e bioestatística e Gregory A. Hand, diretor da escola de saúde pública da Universidade de West Viriginia.