Coca-Cola lança no Brasil refrigerante com estévia e 50% menos açúcar

27/04/2016 Açúcar POR: Folha de S.Paulo, 27/4/16
A Coca-Cola com estévia e 50% menos açúcar chega ao mercado brasileiro. Em até duas semanas, a opção com a metade do açúcar da Coca-Cola original deverá estar em todo o país.
"No Brasil, estávamos esperando de mãos atadas. Um novo decreto permitiu lançar o primeiro refrigerante no mercado brasileiro com essa mistura de adoçante e açúcar", afirma Xiemar Zarazúa, presidente da Coca-Cola Brasil.
O produto já está em 25 países, mas, no Brasil, a Coca verde –para se diferenciar do rótulo vermelho da original e do preto da Zero-, terá uma fórmula inédita no mundo, de terceira geração, adaptada ao paladar brasileiro.
A estévia usada não é produzida internamente –virá de fornecedor internacional.
Secreto como a fórmula é o investimento feito. "É expressivo, mas não pode ser revelado", afirma o executivo mexicano.
É o primeiro lançamento da marca no país desde a Coca-Cola Zero, em 2007. Além dela, já existia a Coca-Cola Light, também sem caloria.
"É importante adicionar um fato à luta contra a obesidade. Não faz bem para ninguém consumir muita caloria. É papel nosso apresentar outras opções para se ter uma dieta mais equilibrada."
A companhia pretende também incrementar a oferta das embalagens menores, de até 250 ml, de seus produtos.
REFRIGERANTE BRANCO
Além da fábrica em construção no Rio de Janeiro, que deverá ser inaugurada em 2017, a Coca-Cola Brasil continua a fazer investimentos e se prepara para entrar na indústria de laticínios.
A companhia está prestes a fechar a compra da Verde Campo, de Lavras (MG).
"A operação já foi fechada e aprovada pelo Cade. Nas próximas semanas será concluída", afirma Xiemar Zarazúa, presidente da companhia no Brasil.
"Faz parte do portfólio no qual a Coca tem dito vai participar. Será em todos os segmentos de bebidas não alcoólicas, leite, todo o negócio de laticínios. Isso já ocorre, em muitos países."
Nem uma marca tão conhecida escapa dos efeitos de câmbio, altos juros e custos, além da queda de consumo.
"Para nós, não é diferente do resto da indústria, ninguém consegue fugir do impacto negativo da crise. Mas mantivemos investimentos —neste ano, de R$ 2,5 bilhões."
Mas não está fácil explicar a situação do Brasil no exterior, reconhece.
A Coca-Cola com estévia e 50% menos açúcar chega ao mercado brasileiro. Em até duas semanas, a opção com a metade do açúcar da Coca-Cola original deverá estar em todo o país.
"No Brasil, estávamos esperando de mãos atadas. Um novo decreto permitiu lançar o primeiro refrigerante no mercado brasileiro com essa mistura de adoçante e açúcar", afirma Xiemar Zarazúa, presidente da Coca-Cola Brasil.
O produto já está em 25 países, mas, no Brasil, a Coca verde –para se diferenciar do rótulo vermelho da original e do preto da Zero-, terá uma fórmula inédita no mundo, de terceira geração, adaptada ao paladar brasileiro.
A estévia usada não é produzida internamente –virá de fornecedor internacional.
Secreto como a fórmula é o investimento feito. "É expressivo, mas não pode ser revelado", afirma o executivo mexicano.
É o primeiro lançamento da marca no país desde a Coca-Cola Zero, em 2007. Além dela, já existia a Coca-Cola Light, também sem caloria.
"É importante adicionar um fato à luta contra a obesidade. Não faz bem para ninguém consumir muita caloria. É papel nosso apresentar outras opções para se ter uma dieta mais equilibrada."
A companhia pretende também incrementar a oferta das embalagens menores, de até 250 ml, de seus produtos.
REFRIGERANTE BRANCO
Além da fábrica em construção no Rio de Janeiro, que deverá ser inaugurada em 2017, a Coca-Cola Brasil continua a fazer investimentos e se prepara para entrar na indústria de laticínios.
A companhia está prestes a fechar a compra da Verde Campo, de Lavras (MG).
"A operação já foi fechada e aprovada pelo Cade. Nas próximas semanas será concluída", afirma Xiemar Zarazúa, presidente da companhia no Brasil.
"Faz parte do portfólio no qual a Coca tem dito vai participar. Será em todos os segmentos de bebidas não alcoólicas, leite, todo o negócio de laticínios. Isso já ocorre, em muitos países."
Nem uma marca tão conhecida escapa dos efeitos de câmbio, altos juros e custos, além da queda de consumo.
"Para nós, não é diferente do resto da indústria, ninguém consegue fugir do impacto negativo da crise. Mas mantivemos investimentos —neste ano, de R$ 2,5 bilhões."
Mas não está fácil explicar a situação do Brasil no exterior, reconhece.