Os agrônomos da Copercana, Caio Barbosa (equipe técnica da soja) e Augusto Segatto Strini Paixão (RTV de Morro Agudo) ao lado do gerente da Fazenda Santa Fé, Donizeti Balbino
Dentre as regiões canavieiras paulistas, Morro Agudo é uma das mais tradicionais na adoção da soja como rotação de cultura. Experientes no manejo, os produtores entenderam o verdadeiro papel da lavoura de grão no ambiente, sendo a principal lição que a margem e os benefícios para o novo canavial são mais importantes que a produtividade.
Na Fazenda Santa Fé, uma propriedade que faz parte da história da canavicultura em Morro Agudo, isso porque seu antigo proprietário, Luiz Carvalho Dias, a formou em 1951 produzindo gado e arroz. A cana surgiu na propriedade com sua participação no quadro societário da Usina Mandu, localizada em Guaíra-SP (município vizinho de Morro Agudo) no início da década de 80.
Segundo o sucessor na liderança da propriedade, Ricardo Pedrario de Azevedo, que criava gado em Minas Gerais, quando teve os primeiros contatos com a produção canavieira, no início o fundador da Santa Fé era resistente em formar os canaviais, mas com a pressão por cana demandada por outras usinas na região, a cultura foi ganhando terreno chegando a ocupar cerca de 700 hectares quando ele assumiu a dianteira dos negócios no início do atual século.
O tempo passou e, em 2010, com a venda da Mandu para o Grupo Tereos, eles se transformaram em fornecedores, foi quando a chave dos negócios virou totalmente para a cana-de-açúcar.
“Hoje o patamar de excelência produtiva da fazenda é fruto de diversos fatores. Em primeiro lugar, pela parceria histórica que a Copercana tem, desde o princípio o atendimento diferenciado da cooperativa, sempre com informações valiosas, foi muito importante para eu ir aprendendo sobre como funcionavam os processos produtivos, superando as dificuldades de manejo, e isso se intensificou com a vinda do Augusto (Segatto Strini Paixão, RTV da Copercana em Morro Agudo-SP), que está sempre presente.
Outro ponto que envolve a Copercana é sobre a confiança que temos na idoneidade dos produtos comercializados por ela, o que para mim é extremamente confortável, pois temos a certeza de que se fizermos o manejo de maneiro correta ele vai funcionar.
O terceiro ponto é a equipe da fazenda, onde eu tive a contribuição do Donizeti Balbino, que não está há muito tempo conosco, mas foi o responsável pela implementação de diversos manejos que deram resultados bastante expressivos”, contou Pedrario de Azevedo.
RECONHECIMENTO DO CHEFE - O cooperado e proprietário da Fazenda Santa Fé, Ricardo Pedrario de Azevedo, aponta para o trabalho entre a consultoria externa da Copercana, atendida pelo agrônomo Augusto Segatto Strini Paixão, e a formação de uma equipe interna forte gerenciada pelo Donizeti Balbino, como o motivo que levou a propriedade se tornar referência na produção de cana-de-açúcar na região