Apesar do governo não ter investido na reativação de Pumaty, a receita estadual tem crescido devido a ação de uma cooperativa agrícola que arrendou e reabriu a unidade em novembro do ano passado. Nos últimos quatro meses, a Secretaria da Fazenda já arrecadou R$ 4,2 milhões com o ICMS da produção de 24,6 milhões de litro de álcool fabricado na usina em Joaquim Nabuco.
A experiência dos fornecedores de cana-de-açúcar da Zona da Mata Sul do Estado tem sido exitosa e surpreendido até os mais otimistas. Os agricultores, que se organizaram em torno de uma cooperativa, tomaram a iniciativa de arrendar e gerir a Usina Pumaty, a qual estava fechada desde 2012, a fim de não perder suas plantações por falta de usina para moer a safra.
Desse modo, de novembro do ano passado pra cá, com a reativação da produção de álcool hidratado na unidade, já foram moídas 333 mil toneladas de cana que poderiam ter ficado no campo, ou parte desse total ter sido moído em usinas de estados vizinhos. Com a cana esmagada em Pumaty, já foram produzidos 24,6 milhões de litros do combustível, arrecadando R$ 33,9 milhões.
A expectativa da cooperativa, a depender do clima, é atingir uma moagem de 500 mil tons até o início de abril, quando a safra acaba.
Os efeitos positivos não param por aí com a reabertura da usina. Mais de 3 mil postos de trabalho agroindustriais foram abertos até agora. O fato tem gerado um efeito direto na economia da Região, que enfrentava dificuldade após Pumaty fechar em 2012, haja vista que são municípios com vocação e tradição canavieiras.
Tais resultados positivos também têm chegado aos cofres do Estado, mesmo sem o governo ter investido recurso na reativação do parque fabril, apesar de ter prometido o apoio no fim da gestão de Eduardo Campos. Com a produção de 24,6 milhões de litros de álcool por Pumaty, a Secretaria da Fazenda arrecadou R$ 4,2 milhões em ICMS. Além disso, a Pasta tem recebido o imposto indireto gerado pela reativação da usina, através da retomada de toda a cadeia produtiva da cana e da movimentação comercial na maior parte da Zona da Mata Sul.
“Até o momento, cerca de R$ 21 milhões já foram pagos aos produtores pela cana fornecida à Pumaty e mais R$ 1,5 milhão com o pagamento salarial dos 277 trabalhadores da unidade, além de R$ 1 milhão com o arrendamento da usina”, informa Frederico Pessoa de Queiroz, vice-presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), que é uma das duas entidades responsáveis pela cooperativa que arrendou e reabriu a usina. O outro órgão é o Sindicato dos Cultivadores de Cana de PE, presidido por Gerson Carneiro Leão.
As entidades antecipam que manterão a experiência na próxima safra, que começará em setembro deste ano. O contrato de arrendamento de Pumaty pela cooperativa foi de dois anos com chance de renovação por mais outros dois anos. Há uma possibilidade de ser produzido também açúcar ao longo do período. “Contudo, tudo dependerá da necessidade do mercado consumidor e de mais crédito para fazer a qualificação do maquinário necessário para tal fabricação”, diz Queiroz.
O dirigente conta ainda que há a intenção de expandir a iniciativa para outra usina fechada no Estado. O desejo é, já na próxima safra, reativar Cruangi, fechada deste 2012 em Timbaúba, na Mata Norte. “Essa região vem sofrendo com a falta de usinas para moagem, prejudicando o progresso econômico do local, que tem tradição canavieira. É preciso fazer com a Zona Norte o mesmo que mostramos ser possível fazer na Sul”, defende Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP.
Apesar do governo não ter investido na reativação de Pumaty, a receita estadual tem crescido devido a ação de uma cooperativa agrícola que arrendou e reabriu a unidade em novembro do ano passado. Nos últimos quatro meses, a Secretaria da Fazenda já arrecadou R$ 4,2 milhões com o ICMS da produção de 24,6 milhões de litro de álcool fabricado na usina em Joaquim Nabuco.
A experiência dos fornecedores de cana-de-açúcar da Zona da Mata Sul do Estado tem sido exitosa e surpreendido até os mais otimistas. Os agricultores, que se organizaram em torno de uma cooperativa, tomaram a iniciativa de arrendar e gerir a Usina Pumaty, a qual estava fechada desde 2012, a fim de não perder suas plantações por falta de usina para moer a safra.
Desse modo, de novembro do ano passado pra cá, com a reativação da produção de álcool hidratado na unidade, já foram moídas 333 mil toneladas de cana que poderiam ter ficado no campo, ou parte desse total ter sido moído em usinas de estados vizinhos. Com a cana esmagada em Pumaty, já foram produzidos 24,6 milhões de litros do combustível, arrecadando R$ 33,9 milhões.
A expectativa da cooperativa, a depender do clima, é atingir uma moagem de 500 mil tons até o início de abril, quando a safra acaba.
Os efeitos positivos não param por aí com a reabertura da usina. Mais de 3 mil postos de trabalho agroindustriais foram abertos até agora. O fato tem gerado um efeito direto na economia da Região, que enfrentava dificuldade após Pumaty fechar em 2012, haja vista que são municípios com vocação e tradição canavieiras.
Tais resultados positivos também têm chegado aos cofres do Estado, mesmo sem o governo ter investido recurso na reativação do parque fabril, apesar de ter prometido o apoio no fim da gestão de Eduardo Campos. Com a produção de 24,6 milhões de litros de álcool por Pumaty, a Secretaria da Fazenda arrecadou R$ 4,2 milhões em ICMS. Além disso, a Pasta tem recebido o imposto indireto gerado pela reativação da usina, através da retomada de toda a cadeia produtiva da cana e da movimentação comercial na maior parte da Zona da Mata Sul.
“Até o momento, cerca de R$ 21 milhões já foram pagos aos produtores pela cana fornecida à Pumaty e mais R$ 1,5 milhão com o pagamento salarial dos 277 trabalhadores da unidade, além de R$ 1 milhão com o arrendamento da usina”, informa Frederico Pessoa de Queiroz, vice-presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), que é uma das duas entidades responsáveis pela cooperativa que arrendou e reabriu a usina. O outro órgão é o Sindicato dos Cultivadores de Cana de PE, presidido por Gerson Carneiro Leão.
As entidades antecipam que manterão a experiência na próxima safra, que começará em setembro deste ano. O contrato de arrendamento de Pumaty pela cooperativa foi de dois anos com chance de renovação por mais outros dois anos. Há uma possibilidade de ser produzido também açúcar ao longo do período. “Contudo, tudo dependerá da necessidade do mercado consumidor e de mais crédito para fazer a qualificação do maquinário necessário para tal fabricação”, diz Queiroz.
O dirigente conta ainda que há a intenção de expandir a iniciativa para outra usina fechada no Estado. O desejo é, já na próxima safra, reativar Cruangi, fechada deste 2012 em Timbaúba, na Mata Norte. “Essa região vem sofrendo com a falta de usinas para moagem, prejudicando o progresso econômico do local, que tem tradição canavieira. É preciso fazer com a Zona Norte o mesmo que mostramos ser possível fazer na Sul”, defende Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP.