Durante conversa com os convidados, Manzano destacou a trajetória da companhia e os planos para o futuro, alinhados com as agendas de transição energética e sustentabilidade
Na última quarta-feira (09) de outubro, a Copersucar realizou uma coletiva de imprensa para anunciar seu novo posicionamento de marca, com a participação do presidente Tomás Manzano e da diretora de Comunicação e Sustentabilidade, Priscilla Cortezze.
Em 2024, a Copersucar completa 65 anos de história. Manzano na oportunidade enfatizou o pioneirismo da empresa, que nasceu como uma cooperativa e se transformou em uma multinacional brasileira, atendendo mercados globais.
Líder mundial na comercialização de etanol, com mais de 15 bilhões de litros por ano, a Copersucar possui presença relevante no Brasil e nos Estados Unidos, as duas maiores regiões produtoras de etanol do planeta. O volume de etanol comercializado na safra 23/24 evitou a emissão de 36,7 milhões de toneladas de CO2 eq, o equivalente ao consumo anual de aproximadamente 18 milhões de veículos movidos à gasolina. A Copersucar também é a maior comercializadora de açúcar do mundo, com mais de 12milhões de toneladas por ano, atendendo clientes em mais de 70 países e contribuindo para a alimentação de 525 milhões de pessoas. Está presente em 337 municípios do Brasil e gera cerca de 200mil empregos diretos e indiretos.
“Esse é um momento de celebração de nossa trajetória. A Copersucar foi pioneira no movimento de soluções de bioenergia do Brasil para o mundo, e isso está na nossa essência. Aproveitamos esse marco para apresentar um novo posicionamento de marca e nossa contribuição para as agendas de alimentação e transição energética”.
Manzano também destacou que o modelo de negócios da companhia agrega usinas no Brasil, destilarias nos EUA, uma malha logística multimodal e empresas líderes nos mercados em que atuam e que esse momento é também para fortalecer a grandiosidade do sistema de negócios da Copersucar, que contribui com as agendas prioritárias globais.
Um dos principais focos da companhia para os próximos anos é o desenvolvimento do mercado de biometano, um biocombustível de baixíssima intensidade de carbono, produzido a partir de resíduos de cana-de-açúcar. Segundo Manzano, o biometano pode substituir o diesel em caminhões e tratores, além de ser usado como biofertilizante, contribuindo para a descarbonização da economia. A companhia também está investindo no desenvolvimento de SAF (combustível sustentável de aviação), explorando rotas de produção a partir de etanol e biometano.
Em relação à infraestrutura logística, Manzano explicou que, embora a Copersucar não tenha planos imediatos de expansão do terminal no Porto de Santos, a empresa está sempre buscando melhorar sua operação, especialmente com o aumento de produtividade trazido por melhorias ferroviárias em Santos.
Para finalizar, o presidente alertou sobre os desafios climáticos enfrentados pela safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul, que devem ser encerrados antecipadamente devido a uma combinação de seca prolongada, ventos e temperaturas altas, além dos impactos dos incêndios recentes. Apesar disso, a Copersucar continua otimista em relação ao futuro, apostando em iniciativas sustentáveis e tecnologias inovadoras para continuar sua trajetória de crescimento nos próximos anos.
Da esquerda para a direita, Tomás Manzano (presidente da Copersucar) e Priscilla Cortezze (diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Copersucar)