Os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) sinalizam recuo das importações de fertilizantes em jan/15 contra jan/14. Ao todo, foram desembarcadas 1,04 milhão de toneladas no mês passado, enquanto, no mesmo mês do ano anterior, o volume foi próximo de 1,23 milhão de toneladas, retração de 15,3%.
O incremento acumulado nas importações durante 2014 foi de 8,2%, somando 21,76 milhões de toneladas de fertilizantes segundo o Ministério. No entanto, ao relembrar o desempenho 13,4% inferior na comparação anual para as importações em dez/14, que somaram 1,66 milhão de toneladas, a perspectiva de retração nas aplicações para a segunda safra de grãos é confirmada.
É importante notar que a ureia, mesmo conquistando novas mínimas em seus preços internacionais, apresentou preço mais alto em jan/15 do que em jan/14, segundo o MDIC, o que pode ter atuado como um dos fatores para o recuo de 55,1% no volume mensal importado.
Ainda entre os fertilizantes nitrogenados, o destaque foi para as importações de nitrato de amônio, que avançaram 170,8% na comparação anual e totalizaram 180.064 toneladas. O impulso na demanda por esse composto pode ter base na safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul, em que o uso sa fonte de nitrogênio é preferido devido a suas características de fixação ao solo, mais duradouras e adequadas para culturas de caráter semi permanente.
Mesmo com a perspectiva de investimentos limitados por parte do setor sucroenergético, o massivo abastecimento pode ter sido resultante do recuo notado para as importações acumuladas em 2014. No ano passado, 1,08 milhão de toneladas do insumo foram importadas, perfazendo uma retração anual de 20,9%. Desse modo, mesmo que apenas as necessidades imediatas do mercado doméstico sejam atendidas, a reconstituição de estoques intensificou o ritmo das importações durante o último mês.
Apesar de ganho no volume de compras no Centro-Oeste, o atraso no plantio da soja e os preços fracos do milho ainda impactam nos investimentos para a safrinha e seguem refletindo em volumes mais tímidos de importações. A dinâmica se evidencia nos line-ups para o mês de fevereiro, quando apenas 70 navios de fertilizantes devem atracar em portos brasileiros, contra 93 em fevereiro/14.
Os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) sinalizam recuo das importações de fertilizantes em jan/15 contra jan/14. Ao todo, foram desembarcadas 1,04 milhão de toneladas no mês passado, enquanto, no mesmo mês do ano anterior, o volume foi próximo de 1,23 milhão de toneladas, retração de 15,3%.
O incremento acumulado nas importações durante 2014 foi de 8,2%, somando 21,76 milhões de toneladas de fertilizantes segundo o Ministério. No entanto, ao relembrar o desempenho 13,4% inferior na comparação anual para as importações em dez/14, que somaram 1,66 milhão de toneladas, a perspectiva de retração nas aplicações para a segunda safra de grãos é confirmada.
É importante notar que a ureia, mesmo conquistando novas mínimas em seus preços internacionais, apresentou preço mais alto em jan/15 do que em jan/14, segundo o MDIC, o que pode ter atuado como um dos fatores para o recuo de 55,1% no volume mensal importado.
Ainda entre os fertilizantes nitrogenados, o destaque foi para as importações de nitrato de amônio, que avançaram 170,8% na comparação anual e totalizaram 180.064 toneladas. O impulso na demanda por esse composto pode ter base na safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul, em que o uso sa fonte de nitrogênio é preferido devido a suas características de fixação ao solo, mais duradouras e adequadas para culturas de caráter semi permanente.
Mesmo com a perspectiva de investimentos limitados por parte do setor sucroenergético, o massivo abastecimento pode ter sido resultante do recuo notado para as importações acumuladas em 2014. No ano passado, 1,08 milhão de toneladas do insumo foram importadas, perfazendo uma retração anual de 20,9%. Desse modo, mesmo que apenas as necessidades imediatas do mercado doméstico sejam atendidas, a reconstituição de estoques intensificou o ritmo das importações durante o último mês.
Apesar de ganho no volume de compras no Centro-Oeste, o atraso no plantio da soja e os preços fracos do milho ainda impactam nos investimentos para a safrinha e seguem refletindo em volumes mais tímidos de importações. A dinâmica se evidencia nos line-ups para o mês de fevereiro, quando apenas 70 navios de fertilizantes devem atracar em portos brasileiros, contra 93 em fevereiro/14.