A China continuará sendo uma grande importadora de açúcar nos próximos anos. O diagnóstico foi feito por Maurício Nabuco Sacramento, chefe de trading de açúcarda Cofco Agri, processadora de alimentos e operadora de commodities de origem chinesa, durante evento, realizado na segunda-feira (07), em São Paulo (SP). Segundo o executivo, o consumo chinês de açúcar deve permanecer na casa das 15,4 milhões de toneladas na temporada 2016/17. De acordo com o trader, como a estimativa de produção para o ciclo é de 9,21 milhões de toneladas - ante 8,66 milhões do anterior -, o déficit se situará em torno de 6,2 milhões de toneladas.
Conforme assinalou Sacramento, a lacuna de consumo de açúcar na China deverá ser preenchida pelas importações, bem como por novas liberações dos estoques públicos. Na avaliação do executivo, como o governo local já vendeu cerca de 520 mil toneladas dos estoques, a tendência é que as importações chinesas de açúcar recuem para aproximadamente 5,7 milhões de toneladas.
Segundo o trader, como os valores recebidos foram favoráveis, é possível que o governo venda mais açúcar dos estoques públicos - que está estimado em sete milhões de toneladas -, o que consequentemente reduziria o volume a ser importado. "Mas isso ainda é uma incógnita", disse.
De maneira estrutural, Sacramento pontuou que, devido ao crescente custo de produção na China, especialmente relativo à mão de obra, a cana-de-açúcar vem perdendo área para outras culturas, como, por exemplo, banana, eucalipto e citros, atividades consideradas mais rentáveis. De acordo com o executivo, apesar do déficit, o açúcarenfrenta forte concorrência do xarope de milho, amplamente mais direcionado ao uso industrial. "A indústria do açúcar ainda não foi capaz de capturar este déficit", ressaltou, acrescentando que é a crescente urbanização que vai favorecer o aumento do consumo de açúcar no mercado chinês.
A China continuará sendo uma grande importadora de açúcar nos próximos anos. O diagnóstico foi feito por Maurício Nabuco Sacramento, chefe de trading de açúcar da Cofco Agri, processadora de alimentos e operadora de commodities de origem chinesa, durante evento, realizado na segunda-feira (07), em São Paulo (SP). Segundo o executivo, o consumo chinês de açúcar deve permanecer na casa das 15,4 milhões de toneladas na temporada 2016/17. De acordo com o trader, como a estimativa de produção para o ciclo é de 9,21 milhões de toneladas - ante 8,66 milhões do anterior -, o déficit se situará em torno de 6,2 milhões de toneladas.
Conforme assinalou Sacramento, a lacuna de consumo de açúcar na China deverá ser preenchida pelas importações, bem como por novas liberações dos estoques públicos. Na avaliação do executivo, como o governo local já vendeu cerca de 520 mil toneladas dos estoques, a tendência é que as importações chinesas de açúcar recuem para aproximadamente 5,7 milhões de toneladas.
Segundo o trader, como os valores recebidos foram favoráveis, é possível que o governo venda mais açúcar dos estoques públicos - que está estimado em sete milhões de toneladas -, o que consequentemente reduziria o volume a ser importado. "Mas isso ainda é uma incógnita", disse.
De maneira estrutural, Sacramento pontuou que, devido ao crescente custo de produção na China, especialmente relativo à mão de obra, a cana-de-açúcar vem perdendo área para outras culturas, como, por exemplo, banana, eucalipto e citros, atividades consideradas mais rentáveis. De acordo com o executivo, apesar do déficit, o açúcarenfrenta forte concorrência do xarope de milho, amplamente mais direcionado ao uso industrial. "A indústria do açúcar ainda não foi capaz de capturar este déficit", ressaltou, acrescentando que é a crescente urbanização que vai favorecer o aumento do consumo de açúcar no mercado chinês.