A colheita da cana-de-açúcar está atrasada em São Paulo. O desempenho da safra atual desanima os agricultores e as usinas e tem muita gente reclamando.
Roberto Rosseti planta cana em 500 hectares em Ribeirão Preto, no nordeste de São Paulo, e espera colher 90 toneladas por hectare nesta safra. A produção deve ser pelo menos 5% menor em comparação com o ano passado e para piorar, o agricultor está pessimista quanto ao valor que deve receber da usina.
Em 2011, as indústrias pagaram R$ 116,10 pela tonelada de cana. No ano passado, o valor caiu para R$ 100,70 e a sinalização para este ano não é das melhores. "Nós estamos vivendo uma crise há três ou quatro anos com preços baixos, abaixo do custo de produção e este ano deve piorar ainda a situação por causa da seca, né?", diz Rosseti.
A colheita da cana-de-açúcar atrasou na região Centro-Sul. Por causa da estiagem do início do ano, a planta está menor e muitas usinas começaram a moagem só na segunda quinzena de abril. Dezessete unidades ainda estão paradas, à espera do amadurecimento da cana.
Com tantos problemas, o balanço parcial da safra é negativo e o que mais preocupa o setor é que as usinas comecem a moer a cana em meio a uma crise financeira.
A maioria está no vermelho e esta é considerada a pior crise. Só na região Centro-Sul, 60 usinas pararam de funcionar. Este ano, 10 foram desativadas e alegam que o preço pago pelo etanol não compensa nem os custos de produção, que aumentaram nos últimos anos.
"Nós não temos condição de retorno e a política econômica do governo, do controle artificial de preços dos combustíveis, está sufocando o etanol. Nós precisamos de regras claras, estáveis, duradouras e que permitam retorno para o investimento", explica Sérgio Prado, representante regional da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Por causa da estiagem, a Unica prevê uma redução de 1,7% na produção de etanol e de 10% na de açúcar.
A colheita da cana-de-açúcar está atrasada em São Paulo. O desempenho da safra atual desanima os agricultores e as usinas e tem muita gente reclamando.
Roberto Rosseti planta cana em 500 hectares em Ribeirão Preto, no nordeste de São Paulo, e espera colher 90 toneladas por hectare nesta safra. A produção deve ser pelo menos 5% menor em comparação com o ano passado e para piorar, o agricultor está pessimista quanto ao valor que deve receber da usina.
Em 2011, as indústrias pagaram R$ 116,10 pela tonelada de cana. No ano passado, o valor caiu para R$ 100,70 e a sinalização para este ano não é das melhores. "Nós estamos vivendo uma crise há três ou quatro anos com preços baixos, abaixo do custo de produção e este ano deve piorar ainda a situação por causa da seca, né?", diz Rosseti.
A colheita da cana-de-açúcar atrasou na região Centro-Sul. Por causa da estiagem do início do ano, a planta está menor e muitas usinas começaram a moagem só na segunda quinzena de abril. Dezessete unidades ainda estão paradas, à espera do amadurecimento da cana.
Com tantos problemas, o balanço parcial da safra é negativo e o que mais preocupa o setor é que as usinas comecem a moer a cana em meio a uma crise financeira.
A maioria está no vermelho e esta é considerada a pior crise. Só na região Centro-Sul, 60 usinas pararam de funcionar. Este ano, 10 foram desativadas e alegam que o preço pago pelo etanol não compensa nem os custos de produção, que aumentaram nos últimos anos.
"Nós não temos condição de retorno e a política econômica do governo, do controle artificial de preços dos combustíveis, está sufocando o etanol. Nós precisamos de regras claras, estáveis, duradouras e que permitam retorno para o investimento", explica Sérgio Prado, representante regional da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).
Por causa da estiagem, a Unica prevê uma redução de 1,7% na produção de etanol e de 10% na de açúcar.