Os contratos futuros de açúcar demerara voltaram a cair ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), depois da forte queda de pouco mais de 4% na sexta-feira. A alta do dólar em relação ao real deve continuar a pressionar o mercado, favorecendo as fixações de preço de vendedores.
O contrato para março/16 recuou ontem e ainda tem um bom caminho a percorrer em direção à resistência psicológica de 12 cents. Os contratos romperam a mínima de 11,67 cents de sexta-feira passada, mas se recuperaram ao longo do pregão. O suporte é de 11,64 cents.
O dólar voltou a subir em relação ao real, alcançando o maior nível desde 2002, com a percepção de investidores de deterioração do ambiente político e econômico no Brasil. No mercado futuro, a moeda norte-americana rompeu 4 reais, no contrato para outubro, apesar da atuação do Banco Central.
O diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, informa que a trajetória descendente do real vai implicar maior pressão nos meses de vencimento da próxima safra 2016/17, que começa em abril do ano que vem. Segundo ele, é uma oportunidade para os vendedores "que sabem usar os mecanismos de hedge disponíveis no mercado, para fixar preços que se aproximam de R$ 1.300 a tonelada FOB".
Arnaldo Corrêa acrescenta que oportunidades de hedge em reais em níveis altos como agora, podem começar a desenhar uma safra mais açucareira em 2016/17. Conforme o diretor da Archer, pode ocorrer um agravamento da disponibilidade de etanol, cujo consumo interno tem crescido de maneira robusta. O consumo de hidratado de abril a agosto deste ano, no Centro-Sul, cresceu 29% em relação ao mesmo período do ano passado. O consumo total de etanol nesse período cresceu 10% em relação ao ano passado e estabeleceu um recorde de 10,3 bilhões de litros. "Nunca a arbitragem entre os dois produtos, açúcar e etanol, será tão sensível como se espera no próximo ano", estima Corrêa.
Fundos de investimento e especuladores inverteram a posição em açúcar na Bolsa de Nova York, na semana encerrada em 15 de setembro, o que pode ter contribuído para pressionar os contratos. Esses participantes passaram de saldo líquido vendido de 12.612 lotes no dia 8 para saldo comprado de 7.468 lotes no dia 15, informou na sexta-feira a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC).
O mercado de açúcar em Nova York registrou recuperação na maior parte do pregão de ontem. No fim da sessão, porém, os contratos acabaram encerrando em leve queda. O vencimento março/16 caiu 3 pontos (0,26%), a 11,67 cents. A máxima foi de 11,85 cents (mais 15 pontos). A mínima bateu 11,64 cents (menos 6 pontos).
O valor à vista em reais do indicador do açúcar Esalq fechou a R$ 52,28/saca (+0,83%). Em dólar, o preço ficou em US$ 13,15/saca (+0,15%).
Os contratos futuros de açúcar demerara voltaram a cair ontem na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), depois da forte queda de pouco mais de 4% na sexta-feira. A alta do dólar em relação ao real deve continuar a pressionar o mercado, favorecendo as fixações de preço de vendedores.
O contrato para março/16 recuou ontem e ainda tem um bom caminho a percorrer em direção à resistência psicológica de 12 cents. Os contratos romperam a mínima de 11,67 cents de sexta-feira passada, mas se recuperaram ao longo do pregão. O suporte é de 11,64 cents.
O dólar voltou a subir em relação ao real, alcançando o maior nível desde 2002, com a percepção de investidores de deterioração do ambiente político e econômico no Brasil. No mercado futuro, a moeda norte-americana rompeu 4 reais, no contrato para outubro, apesar da atuação do Banco Central.
O diretor da Archer Consulting, Arnaldo Luiz Corrêa, informa que a trajetória descendente do real vai implicar maior pressão nos meses de vencimento da próxima safra 2016/17, que começa em abril do ano que vem. Segundo ele, é uma oportunidade para os vendedores "que sabem usar os mecanismos de hedge disponíveis no mercado, para fixar preços que se aproximam de R$ 1.300 a tonelada FOB".
Arnaldo Corrêa acrescenta que oportunidades de hedge em reais em níveis altos como agora, podem começar a desenhar uma safra mais açucareira em 2016/17. Conforme o diretor da Archer, pode ocorrer um agravamento da disponibilidade de etanol, cujo consumo interno tem crescido de maneira robusta. O consumo de hidratado de abril a agosto deste ano, no Centro-Sul, cresceu 29% em relação ao mesmo período do ano passado. O consumo total de etanol nesse período cresceu 10% em relação ao ano passado e estabeleceu um recorde de 10,3 bilhões de litros. "Nunca a arbitragem entre os dois produtos, açúcar e etanol, será tão sensível como se espera no próximo ano", estima Corrêa.
Fundos de investimento e especuladores inverteram a posição em açúcar na Bolsa de Nova York, na semana encerrada em 15 de setembro, o que pode ter contribuído para pressionar os contratos. Esses participantes passaram de saldo líquido vendido de 12.612 lotes no dia 8 para saldo comprado de 7.468 lotes no dia 15, informou na sexta-feira a Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC).
O mercado de açúcar em Nova York registrou recuperação na maior parte do pregão de ontem. No fim da sessão, porém, os contratos acabaram encerrando em leve queda. O vencimento março/16 caiu 3 pontos (0,26%), a 11,67 cents. A máxima foi de 11,85 cents (mais 15 pontos). A mínima bateu 11,64 cents (menos 6 pontos).
O valor à vista em reais do indicador do açúcar Esalq fechou a R$ 52,28/saca (+0,83%). Em dólar, o preço ficou em US$ 13,15/saca (+0,15%).