A safra de grãos 2016/2017 alcançará perto de 240 milhões de toneladas, volume acima das melhores expectativas do mercado. As condições climáticas foram desta vez favoráveis para este significativo resultado, inclusive para outras lavouras. A tecnologia aplicada, cada vez mais presente, foi também responsável por este sucesso.
Mais importante, porém, do que o excepcional volume, superior em mais de 50 milhões de toneladas em relação à última safra, será a sua destinação. Seja “in natura”, seja processada, esta safra recorde gerará valores excepcionais em toda a cadeia produtiva do setor, inclusive na exportação. Dessa forma, o país obterá um relevante saldo positivo em sua balança comercial promovido pelo setor agropecuário que, há muitos anos, tem salvo nossa balança.
É chegada a hora de, a despeito de frequentes frustrações, todos os “stakeholders” se movimentarem para que o escoamento desta e de safras vindouras seja eficiente e os ganhos se multipliquem. Mormente pensando que as safras futuras atingirão volumes inimagináveis há pouco tempo, de 300 a 400 milhões de toneladas de grãos ao ano.
Os gargalos no acesso aos portos têm sido equacionados, com ações concretas e eficazes por parte das concessionárias ferroviárias e da Autoridade Portuária.
O que precisamos, adicionalmente, é acelerar a expansão das ferrovias, através de novas extensões e também da modernização das vias existentes.
O mais próximo de acontecer é a renovação antecipada das concessões ferroviárias atuais, o que propiciará investimentos da ordem de R$ 25 bilhões envolvendo cinco concessões: Rumo Malhas Paulista e Sul, MRS, VLI, Vale Sudeste e Vale Norte. Será uma revolução, calcada na recente Lei 13.448, que prevê a utilização dos valores das outorgas das renovações em investimentos na expansão do próprio sistema ferroviário nacional, entre outras determinações.
Outro movimento, de médio prazo, mas não menos importante, será colocar em operação comercial o trecho de 1.537 km da Ferrovia NorteSul, que já tem leilão previsto para o primeiro trimestre de 2018, bem como a Ferrogrão, projeto “greenfield” de 1.143 km que ajudará, tanto quanto a Norte-Sul, a levar a safra produzida acima do paralelo 16 para os portos do Arco Norte, garantindo maior eficácia no seu escoamento.
Temos em nossas mãos, portanto, todas as condições de complementar os excelentes resultados obtidos da porteira para dentro. Basta ultrapassar esta fronteira, que não é somente física, mas estratégica para o Brasil.
A safra de grãos 2016/2017 alcançará perto de 240 milhões de toneladas, volume acima das melhores expectativas do mercado. As condições climáticas foram desta vez favoráveis para este significativo resultado, inclusive para outras lavouras. A tecnologia aplicada, cada vez mais presente, foi também responsável por este sucesso.
Mais importante, porém, do que o excepcional volume, superior em mais de 50 milhões de toneladas em relação à última safra, será a sua destinação. Seja “in natura”, seja processada, esta safra recorde gerará valores excepcionais em toda a cadeia produtiva do setor, inclusive na exportação. Dessa forma, o país obterá um relevante saldo positivo em sua balança comercial promovido pelo setor agropecuário que, há muitos anos, tem salvo nossa balança.
É chegada a hora de, a despeito de frequentes frustrações, todos os “stakeholders” se movimentarem para que o escoamento desta e de safras vindouras seja eficiente e os ganhos se multipliquem. Mormente pensando que as safras futuras atingirão volumes inimagináveis há pouco tempo, de 300 a 400 milhões de toneladas de grãos ao ano.
Os gargalos no acesso aos portos têm sido equacionados, com ações concretas e eficazes por parte das concessionárias ferroviárias e da Autoridade Portuária. O que precisamos, adicionalmente, é acelerar a expansão das ferrovias, através de novas extensões e também da modernização das vias existentes.
O mais próximo de acontecer é a renovação antecipada das concessões ferroviárias atuais, o que propiciará investimentos da ordem de R$ 25 bilhões envolvendo cinco concessões: Rumo Malhas Paulista e Sul, MRS, VLI, Vale Sudeste e Vale Norte. Será uma revolução, calcada na recente Lei 13.448, que prevê a utilização dos valores das outorgas das renovações em investimentos na expansão do próprio sistema ferroviário nacional, entre outras determinações.
Outro movimento, de médio prazo, mas não menos importante, será colocar em operação comercial o trecho de 1.537 km da Ferrovia NorteSul, que já tem leilão previsto para o primeiro trimestre de 2018, bem como a Ferrogrão, projeto “greenfield” de 1.143 km que ajudará, tanto quanto a Norte-Sul, a levar a safra produzida acima do paralelo 16 para os portos do Arco Norte, garantindo maior eficácia no seu escoamento.
Temos em nossas mãos, portanto, todas as condições de complementar os excelentes resultados obtidos da porteira para dentro. Basta ultrapassar esta fronteira, que não é somente física, mas estratégica para o Brasil.