A quinta-feira (5) foi muita atípica para o mercado de açúcar em Nova York. A abertura da sessão mostrava que os preços avançavam fortemente para romperem a casa dos 17 centavos de dólar por libra-peso, mas em 20 minutos, entre 11h25 e 11h45 o universo veio a baixo e o resultado foi uma desvalorização, na tela de julho/16 de incríveis 81 pontos, no comparativo com a véspera, e negócios fixados em 15,84 cts/lb.
Para analistas de mercado, dentre os fatores que deram sustentação a este cenário fora do normal, está "a percepção dos players com relação ao acúmulo nas posições compradas por parte dos fundos especulativos", segundo a H.Commcor.
O Valor Econômico de hoje destaca que a queda refletiu a venda de posições dos fundos, "que desviaram a atenção dos fundamentos e dos fatores macroeconômicos para tentar embolsar os ganhos recentes".
Ainda segundo os analistas ouvidos pelo Valor, "recentemente, os fundos acumularam uma posição líquida vendida bastante elevada, o que deixou o mercado vulnerável para correções técnicas como a de ontem. Os analistas ainda afirmam, porém, que o mercado pode encontrar mais sustentação diante da quebra de safra na Índia, que pode voltar a importar açúcar".
As demais telas da Ice Future viram o açúcar derreter entre 45 e 74 pontos. O vencimento outubro/16 fechou cotado a 16,16 centavos de dólar por libra-peso.
Londres
Em Londres as quedas também foram acentuadas. No vencimento agosto/16, a commodity fechou cotada a US$ 461,20 a tonelada, 15,60 dólares a menos quando comparado com os preços do dia anterior. Os demais vencimentos desvalorizaram entre 13 e 15,10 dólares.
Mercado doméstico
O mercado doméstico também fechou em baixa nesta quinta-feira, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, com negócios firmados em R$ 75,13 a saca de 50 quilos do tipo cristal, 0,03% a menos que os preços praticados na véspera.
Etanol diário
Já os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF, fecharam pela sexta sessão seguida em baixa, com o metro cúbico vendido a R$ 1.261,50, desvalorização de 0,20%.
Rogério Mian
A quinta-feira (5) foi muita atípica para o mercado de açúcar em Nova York. A abertura da sessão mostrava que os preços avançavam fortemente para romperem a casa dos 17 centavos de dólar por libra-peso, mas em 20 minutos, entre 11h25 e 11h45 o universo veio a baixo e o resultado foi uma desvalorização, na tela de julho/16 de incríveis 81 pontos, no comparativo com a véspera, e negócios fixados em 15,84 cts/lb.
Para analistas de mercado, dentre os fatores que deram sustentação a este cenário fora do normal, está "a percepção dos players com relação ao acúmulo nas posições compradas por parte dos fundos especulativos", segundo a H.Commcor.
O Valor Econômico de hoje destaca que a queda refletiu a venda de posições dos fundos, "que desviaram a atenção dos fundamentos e dos fatores macroeconômicos para tentar embolsar os ganhos recentes".
Ainda segundo os analistas ouvidos pelo Valor, "recentemente, os fundos acumularam uma posição líquida vendida bastante elevada, o que deixou o mercado vulnerável para correções técnicas como a de ontem. Os analistas ainda afirmam, porém, que o mercado pode encontrar mais sustentação diante da quebra de safra na Índia, que pode voltar a importar açúcar".
As demais telas da Ice Future viram o açúcar derreter entre 45 e 74 pontos. O vencimento outubro/16 fechou cotado a 16,16 centavos de dólar por libra-peso.
Londres
Em Londres as quedas também foram acentuadas. No vencimento agosto/16, a commodity fechou cotada a US$ 461,20 a tonelada, 15,60 dólares a menos quando comparado com os preços do dia anterior. Os demais vencimentos desvalorizaram entre 13 e 15,10 dólares.
Mercado doméstico
O mercado doméstico também fechou em baixa nesta quinta-feira, segundo índices do Cepea/Esalq, da USP, com negócios firmados em R$ 75,13 a saca de 50 quilos do tipo cristal, 0,03% a menos que os preços praticados na véspera.
Etanol diário
Já os preços do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF, fecharam pela sexta sessão seguida em baixa, com o metro cúbico vendido a R$ 1.261,50, desvalorização de 0,20%.
Rogério Mian
