Os estoques de açúcar na Índia devem cair 54% e atingir 4,2 milhões de toneladas ao término da safra 2016/17, em 30 de setembro, projetou nesta sexta-feira, 3, o Banco Pine. O volume é um dos menores já registrados no passado recente e fica consideravelmente abaixo dos 11,5 milhões de toneladas alcançados em 2014/15.
A temporada 2015/16 encerrou com 9,2 milhões de toneladas. Na avaliação da instituição, a queda nas reservas pode forçar o governo a zerar a tarifa de 40% incidente sobre a importação do alimento, a fim de estimular as compras externas e o consequente abastecimento doméstico. Apesar disso, o banco não prevê nenhuma "avalanche" de importações.
Atualmente, a importação para refino e venda na Índia com tarifa de 40% gera um prejuízo de US$ 224,5 por tonelada para o comprador. Caso a taxa seja zerada, ainda assim haverá uma perda de US$ 16,2 por tonelada. "Será necessário que o prêmio do açúcar indiano suba para fomentar as importações. Apesar da grande quebra de safra, o mercado local não está muito descolado do internacional. Contudo, estamos no fim da safra indiana, e quando as usinas cessarem suas atividades o preço local deverá subir", comentou o analista do Pine Lucas Brunetti, em relatório.
Segundo o banco, a produção indiana do alimento deve recuar para 21,2 milhões de toneladas em 2016/17, 22% inferior à de 27,3 milhões de toneladas observada em 2015/16. A atual temporada foi marcada por uma série de adversidades climáticas, que comprometeram a produtividade dos canaviais indianos.
Os estoques de açúcar na Índia devem cair 54% e atingir 4,2 milhões de toneladas ao término da safra 2016/17, em 30 de setembro, projetou nesta sexta-feira, 3, o Banco Pine. O volume é um dos menores já registrados no passado recente e fica consideravelmente abaixo dos 11,5 milhões de toneladas alcançados em 2014/15.
A temporada 2015/16 encerrou com 9,2 milhões de toneladas. Na avaliação da instituição, a queda nas reservas pode forçar o governo a zerar a tarifa de 40% incidente sobre a importação do alimento, a fim de estimular as compras externas e o consequente abastecimento doméstico. Apesar disso, o banco não prevê nenhuma "avalanche" de importações.
Atualmente, a importação para refino e venda na Índia com tarifa de 40% gera um prejuízo de US$ 224,5 por tonelada para o comprador. Caso a taxa seja zerada, ainda assim haverá uma perda de US$ 16,2 por tonelada. "Será necessário que o prêmio do açúcar indiano suba para fomentar as importações. Apesar da grande quebra de safra, o mercado local não está muito descolado do internacional.
Contudo, estamos no fim da safra indiana, e quando as usinas cessarem suas atividades o preço local deverá subir", comentou o analista do Pine Lucas Brunetti, em relatório.
Segundo o banco, a produção indiana do alimento deve recuar para 21,2 milhões de toneladas em 2016/17, 22% inferior à de 27,3 milhões de toneladas observada em 2015/16. A atual temporada foi marcada por uma série de adversidades climáticas, que comprometeram a produtividade dos canaviais indianos.