Por: Marino Guerra Antes de iniciarmos o texto, é importante frisar que a equipe da Revista Canavieiros e a diretoria do sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred se sentem honradas e agradecem ao Marcos Landell e todo time do Centro de Cana do IAC pela confiança em conceder, com exclusividade, o Censo Varietal no Brasil (referente à safra 16/17) e na região Centro-Sul (referente à safra 17/18) para publicação.
O estudo coordenado pelo dr. Rubens Braga Júnior tem como objetivo ser uma espécie de detector de mina que aponta as regiões com índices críticos de concentração varietal (o teto recomendável é 15%) as quais estão demasiadamente suscetíveis à explosão de uma doença, praga ou planta daninha com possibilidades de devastar o canavial.
Para quem acha essa ameaça um absurdo, pergunta para algum colega que trabalhava na canavicultura no início da década de 90 na região de Ribeirão Preto, quando a variedade SP716163 era cultivada em quase 40% da área e recebeu um ataque feroz do amarelinho (vírus que causa o amarelecimento foliar da cana-de-açúcar), reduzindo em média 50% da produção de quem tinha a variedade. Landell relata que chegou a ver usinas com 80% de concentração varietal, o que desestabilizou financeiramente essas empresas, que não tiveram condições de se recuperar e abandonaram o mercado.
Confira AQUI a reportagem completa e todos os dados do censo varietal na edição de fevereiro.