Plantadores de cana-de-açúcar ligados a quatro associações da região farão, na quinta-feira, um protesto em Jaú denominado Dia Nacional em Defesa do Etanol. Os fornecedores se deslocarão de várias cidades e devem se reunir às 10h no km 303 da Rodovia Deputado Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304), próximo ao trevo que liga o Município a Bariri.
Devem aderir ao movimento filiados da Associação dos Plantadores de Cana da Região de Jaú (Associcana), da Associação dos Fornecedores de Cana do Médio Tietê (Ascana), da Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Bariri (Assobari) e da Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Igaraçu-Barra Bonita (Afibb).
O presidente da Associcana, Eduardo Vasconcellos Romão, pontua que a crise que atinge o setor levou ao fechamento de 44 usinas desde 2008. Neste ano, outras duas empresas encerraram as atividades e 12 entraram em recuperação judicial.
Romão aponta que usinas instaladas na região podem ser atingidas a curto prazo. A região de Jaú é a quarta no Estado de São Paulo em importância no plantio e na moagem da cana. “O fechamento das usinas tem impacto na criação de emprego direto, na economia das cidades e na arrecadação de impostos pelas prefeituras”, observa o presidente da Associcana.
De acordo com Romão, o maior problema do Brasil é o controle de preço dos combustíveis. Para ser competitivo, o etanol precisa custar até 70% do valor do litro da gasolina. Por questões mais políticas que técnicas, o governo federal “segura” os reajustes necessários no valor da gasolina e, além disso, não diminui a pesada carga tributária sobre o combustível obtido da cana.
No movimento marcado para este semana, os plantadores pedem tributação diferenciada para o etanol em relação à gasolina, por ser um combustível menos poluente, incentivo à produção de energia elétrica por biomassa, aumento da concentração do etanol anidro na gasolina de 25% para 27,5% e foco em pesquisas de novos motores para veículos flex e não somente para automóveis movidos à gasolina e a diesel. (AZ)
Plantadores de cana-de-açúcar ligados a quatro associações da região farão, na quinta-feira, um protesto em Jaú denominado Dia Nacional em Defesa do Etanol. Os fornecedores se deslocarão de várias cidades e devem se reunir às 10h no km 303 da Rodovia Deputado Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304), próximo ao trevo que liga o Município a Bariri.
Devem aderir ao movimento filiados da Associação dos Plantadores de Cana da Região de Jaú (Associcana), da Associação dos Fornecedores de Cana do Médio Tietê (Ascana), da Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Bariri (Assobari) e da Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Igaraçu-Barra Bonita (Afibb).
O presidente da Associcana, Eduardo Vasconcellos Romão, pontua que a crise que atinge o setor levou ao fechamento de 44 usinas desde 2008. Neste ano, outras duas empresas encerraram as atividades e 12 entraram em recuperação judicial.
Romão aponta que usinas instaladas na região podem ser atingidas a curto prazo. A região de Jaú é a quarta no Estado de São Paulo em importância no plantio e na moagem da cana. “O fechamento das usinas tem impacto na criação de emprego direto, na economia das cidades e na arrecadação de impostos pelas prefeituras”, observa o presidente da Associcana.
De acordo com Romão, o maior problema do Brasil é o controle de preço dos combustíveis. Para ser competitivo, o etanol precisa custar até 70% do valor do litro da gasolina. Por questões mais políticas que técnicas, o governo federal “segura” os reajustes necessários no valor da gasolina e, além disso, não diminui a pesada carga tributária sobre o combustível obtido da cana.
No movimento marcado para este semana, os plantadores pedem tributação diferenciada para o etanol em relação à gasolina, por ser um combustível menos poluente, incentivo à produção de energia elétrica por biomassa, aumento da concentração do etanol anidro na gasolina de 25% para 27,5% e foco em pesquisas de novos motores para veículos flex e não somente para automóveis movidos à gasolina e a diesel. (AZ)