O fortalecimento do real e a incerteza sobre o impacto do clima úmido na colheita da cana no centro-sul do país reduziram o ritmo acelerado das vendas antecipadas de açúcar pelas usinas para a temporada 2016/17.
Operadores estimaram que pelo menos 60 por cento da safra no maior produtor e exportador do mundo tinham sida vendida antecipadamente até o momento, uma parcela acima da média para esta época do ano.
"Isto (o real forte) é um fator de redução do entusiasmo de algumas usinas para fazer o hedge das vendas antecipadas", disse Michael Liddiard, da consultoria Agrilion.
"Incerteza sobre a safra do centro-sul do Brasil, e talvez a expectativa de preços maiores seriam outros fatores", ele adicionou, referindo-se à estimativa de um déficit global de açúcar, o que já começou a provocar aumento dos preços.
A colheita 2016/17 no centro-sul do Brasil, que começa oficialmente em abril, deve se intensificar mais cedo que o usual este ano, porque uma grande quantidade de cana da safra anterior permanece nos campos e as usinas deficitárias precisam maximizar o rendimento e gerar dinheiro.
Muitas usinas fizeram hedge da safra 2016/17 quando o real estava mais fraco, negociado acima dos 4 reais ante o dólar nos últimos meses, permitindo que impulsionassem os retornos em moeda local das vendas de açúcar cotado em dólar. O real subiu cerca de 9 por cento ante o dólar desde o início de janeiro.
O real agora está sendo negociado perto de máximas de seis meses, a cerca de 3,7 ante o dólar, impulsionado pela perspectiva de uma interrupção prematura do mandato da presidente Dilma Rousseff.
O hedge antecipado é feito principalmente pelas usinas de cana maiores e bem financiadas, enquanto que as instalações em dificuldade tendem a priorizar a produção de etanol em vez de açúcar para obter dinheiro rapidamente.
O fortalecimento do real e a incerteza sobre o impacto do clima úmido na colheita da cana no centro-sul do país reduziram o ritmo acelerado das vendas antecipadas de açúcar pelas usinas para a temporada 2016/17.
Operadores estimaram que pelo menos 60 por cento da safra no maior produtor e exportador do mundo tinham sida vendida antecipadamente até o momento, uma parcela acima da média para esta época do ano.
"Isto (o real forte) é um fator de redução do entusiasmo de algumas usinas para fazer o hedge das vendas antecipadas", disse Michael Liddiard, da consultoria Agrilion.
"Incerteza sobre a safra do centro-sul do Brasil, e talvez a expectativa de preços maiores seriam outros fatores", ele adicionou, referindo-se à estimativa de um déficit global de açúcar, o que já começou a provocar aumento dos preços.
A colheita 2016/17 no centro-sul do Brasil, que começa oficialmente em abril, deve se intensificar mais cedo que o usual este ano, porque uma grande quantidade de cana da safra anterior permanece nos campos e as usinas deficitárias precisam maximizar o rendimento e gerar dinheiro.
Muitas usinas fizeram hedge da safra 2016/17 quando o real estava mais fraco, negociado acima dos 4 reais ante o dólar nos últimos meses, permitindo que impulsionassem os retornos em moeda local das vendas de açúcar cotado em dólar. O real subiu cerca de 9 por cento ante o dólar desde o início de janeiro.
O real agora está sendo negociado perto de máximas de seis meses, a cerca de 3,7 ante o dólar, impulsionado pela perspectiva de uma interrupção prematura do mandato da presidente Dilma Rousseff.
O hedge antecipado é feito principalmente pelas usinas de cana maiores e bem financiadas, enquanto que as instalações em dificuldade tendem a priorizar a produção de etanol em vez de açúcar para obter dinheiro rapidamente.