O Fórum “Certificação como ferramenta de produtividade”, realizado nesta sexta-feira, 12 de dezembro, no auditório da Canaoeste, em Sertãzinho, SP, discutiu as principais exigências de órgãos certificadores internacionais e os passos necessários para a implantação de projetos voltados à cultura da cana-de-açúcar.
Durante o evento, foi apresentado o programa “Do Campo ao Consumidor”, uma parceria do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa) com a Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo), que visa capacitar 20 mil produtores rurais de dez cadeias produtivas, através da realização de 180 fóruns como o realizado em Sertãozinho. A iniciativa conta com o apoio do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e dos Sindicatos Rurais.
O fórum, que foi aberto pelo presidente da Copercana e da Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, teve cerca de 50 participantes, entre produtores e gestores do Sistema Copercana, Canaoeste e Cocred, e contou com palestra de Acácio Masson Filho, presidente da Assobari (Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Bariri, SP), uma das pioneiras mundiais na definição de um protocolo de práticas de certificação e que, atualmente, compõe o quadro de membros da Bonsucro, uma das maiores certificadoras internacionais.
Masson apontou os benefícios da adoção de práticas sustentáveis, que reduziu os custos de pequenos produtores na região atendida pela Assobari e aumentou os preços pagos pela cana pelo menos em 3%. Ele ofereceu auxílio para que um trabalho parecido seja iniciado na Canaoeste em 2015. “A certificação permite fortalecer os produtores e sua relação com as usinas, além de diferenciar o produto, mostrando que o processo produtivo atende às exigências socioambientais”.
A partir de 2017, grandes empresas, como a Coca-Cola, Nestlé e Kibon, só comprarão açúcar de produtores e usinas certificadas. Diante disso, segundo Masson, é preciso que as associações se apressem para implantar uma sistemática de certificação. “É preciso perceber a grande força de um trabalho como esse. Sem a certificação, o mercado para os produtos derivados da cana ficarão limitados”.
O Fórum “Certificação como ferramenta de produtividade”, realizado nesta sexta-feira, 12 de dezembro, no auditório da Canaoeste, em Sertãzinho, SP, discutiu as principais exigências de órgãos certificadores internacionais e os passos necessários para a implantação de projetos voltados à cultura da cana-de-açúcar.
Durante o evento, foi apresentado o programa “Do Campo ao Consumidor”, uma parceria do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa) com a Faesp (Federação da Agricultura do Estado de São Paulo), que visa capacitar 20 mil produtores rurais de dez cadeias produtivas, através da realização de 180 fóruns como o realizado em Sertãozinho. A iniciativa conta com o apoio do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e dos Sindicatos Rurais.
O fórum, que foi aberto pelo presidente da Copercana e da Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, teve cerca de 50 participantes, entre produtores e gestores do Sistema Copercana, Canaoeste e Cocred, e contou com palestra de Acácio Masson Filho, presidente da Assobari (Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Bariri, SP), uma das pioneiras mundiais na definição de um protocolo de práticas de certificação e que, atualmente, compõe o quadro de membros da Bonsucro, uma das maiores certificadoras internacionais.
Masson apontou os benefícios da adoção de práticas sustentáveis, que reduziu os custos de pequenos produtores na região atendida pela Assobari e aumentou os preços pagos pela cana pelo menos em 3%. Ele ofereceu auxílio para que um trabalho parecido seja iniciado na Canaoeste em 2015. “A certificação permite fortalecer os produtores e sua relação com as usinas, além de diferenciar o produto, mostrando que o processo produtivo atende às exigências socioambientais”.
A partir de 2017, grandes empresas, como Coca-Cola, Nestlé e Kibon, só comprarão açúcar proveniente de usinas e produtores de cana certificados. Diante disso, segundo Masson, é preciso que as associações se apressem para implantar uma sistemática de certificação. “É preciso perceber a grande força de um trabalho como esse. Sem a certificação, o mercado para os produtos derivados da cana ficarão limitados”.