Com a crise que se abateu no setor sucroalcooleiro, muitas usinas vêm usando a venda de energia elétrica como fonte alternativa de receita. A oferta para a rede de energia gerada a partir do bagaço de cana aumentou em 14% no primeiro semestre deste ano. O total chegou a 7.968 gigawatts (GWh). Essa alta ocorre após um avanço de 40% em 2014. Foram 20.823 GWh no ano passado, volume que permitiu poupar uma quantidade de água que equivale a 14% dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Segundo especialistas, apesar dos preços baixos no mercado de curto prazo em relação ao ano passado, essa geração tende a crescer.
Atualmente, o preço da energia no mercado de curto prazo está em R$ 130,90 por megawatt/hora (MWh). No ano passado, no auge da seca, o valor chegou ao teto, de R$ 822. Segundo Elizabeth Farina, presidente da Unica, a busca por fontes alternativas de receitas ajuda a amenizar a crise no setor. Até o fim da safra 2015/2016, dez usinas de cana de açúcar devem encerrar as atividades.
- O setor produz energia durante o período de colheita, que é de baixas chuvas. Depois da produção do açúcar ou do etanol, sobra o bagaço. Esse bagaço é queimado nas caldeiras e gera energia, que é enviada para a rede - explica Elizabeth.
Edvaldo Alves, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), defende que investir no setor sucroalcooleiro é importante, pois é possível elevar rapidamente a geração de energia. O ciclo de investimento numa caldeira é de um ano. Uma hidrelétrica pode levar cinco anos.
- E todo ano tem a safra. Ou seja, se há um setor que pode ajudar a amenizar a crise elétrica, é esse - afirma Alves.
Segundo Zilmar José de Souza, gerente de bioeletricidade da Unica, a maior oferta de energia a partir do bagaço da cana é reflexo dos investimentos anteriores a crise de 2008. Porém, ele diz que ainda existe um grande potencial de crescimento.
- Das 380 usinas existentes hoje, 177 exportam energia. É uma janela de oportunidade. Estima-se que a venda de energia responda por 3% do faturamento do setor (de cerca de US$ 43,4 bilhões) - disse.
Com a crise que se abateu no setor sucroalcooleiro, muitas usinas vêm usando a venda de energia elétrica como fonte alternativa de receita. A oferta para a rede de energia gerada a partir do bagaço de cana aumentou em 14% no primeiro semestre deste ano. O total chegou a 7.968 gigawatts (GWh). Essa alta ocorre após um avanço de 40% em 2014. Foram 20.823 GWh no ano passado, volume que permitiu poupar uma quantidade de água que equivale a 14% dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Segundo especialistas, apesar dos preços baixos no mercado de curto prazo em relação ao ano passado, essa geração tende a crescer.
Atualmente, o preço da energia no mercado de curto prazo está em R$ 130,90 por megawatt/hora (MWh). No ano passado, no auge da seca, o valor chegou ao teto, de R$ 822. Segundo Elizabeth Farina, presidente da Unica, a busca por fontes alternativas de receitas ajuda a amenizar a crise no setor. Até o fim da safra 2015/2016, dez usinas de cana de açúcar devem encerrar as atividades.
- O setor produz energia durante o período de colheita, que é de baixas chuvas. Depois da produção do açúcar ou do etanol, sobra o bagaço. Esse bagaço é queimado nas caldeiras e gera energia, que é enviada para a rede - explica Elizabeth.
Edvaldo Alves, ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), defende que investir no setor sucroalcooleiro é importante, pois é possível elevar rapidamente a geração de energia. O ciclo de investimento numa caldeira é de um ano. Uma hidrelétrica pode levar cinco anos.
- E todo ano tem a safra. Ou seja, se há um setor que pode ajudar a amenizar a crise elétrica, é esse - afirma Alves.
Segundo Zilmar José de Souza, gerente de bioeletricidade da Unica, a maior oferta de energia a partir do bagaço da cana é reflexo dos investimentos anteriores a crise de 2008. Porém, ele diz que ainda existe um grande potencial de crescimento.
- Das 380 usinas existentes hoje, 177 exportam energia. É uma janela de oportunidade. Estima-se que a venda de energia responda por 3% do faturamento do setor (de cerca de US$ 43,4 bilhões) - disse.