Estima-se no mercado que um terço dos problemas das usinas está relacionado a fatores externos, como interferência governamental nos preços da gasolina ou cotações internacionais baixas do açúcar.
O restante, dizem especialistas, se refere à gestão do negócio, o que explica o fato de uma parte das usinas médias estar em boas condições financeiras.
"A maior parte dos problemas do setor não decorre dos preços do etanol e açúcar, mas sim da má gestão do negócio", afirma o superintendente executivo da área de corporate banking do banco Santander, Daniel Fantoni Assa.
Ele acredita que mesmo companhias médias, desde que em boas condições financeiras e operacionais, têm potencial para serem consolidadoras desse mercado.
"Há muitas usinas que têm patamares baixos de endividamento e poderiam se aproveitar de excelentes oportunidades de consolidação e crescimento neste momento.
São grupos já com elevada rentabilidade, com margens superiores a 40%", afirma Assa.
Uma das estratégias de companhias sucroalcooleiras mais bem vistas por agentes financeiros está a de deter elevados montantes em caixa, para atravessar turbulências tão frequentes no segmento.
O grupo Lincoln Junqueira, que controla cinco usinas de cana-de-açúcar nos Estados de São Paulo e Paraná com capacidade conjunta para processar cerca de 15 milhões de toneladas, encerrou a temporada 2013/14, em março de 2014, com mais de R$ 1,2 bilhão no caixa de suas duas empresas Alto Alegre, com quatro usinas, e Alta Mogiana, com uma unidade.
O montante era equivalente a duas vezes sua dívida de curto prazo.
O balanço referente ao ciclo 2014/15, encerrado em 31 de março deste ano, só será divulgado em agosto, mas bancos que atuam no setor classificam a companhia como a pertencente ao grupo de "excelência" no setor.
Estima-se no mercado que um terço dos problemas das usinas está relacionado a fatores externos, como interferência governamental nos preços da gasolina ou cotações internacionais baixas do açúcar.
O restante, dizem especialistas, se refere à gestão do negócio, o que explica o fato de uma parte das usinas médias estar em boas condições financeiras.
"A maior parte dos problemas do setor não decorre dos preços do etanol e açúcar, mas sim da má gestão do negócio", afirma o superintendente executivo da área de corporate banking do banco Santander, Daniel Fantoni Assa.
Ele acredita que mesmo companhias médias, desde que em boas condições financeiras e operacionais, têm potencial para serem consolidadoras desse mercado.
"Há muitas usinas que têm patamares baixos de endividamento e poderiam se aproveitar de excelentes oportunidades de consolidação e crescimento neste momento.
São grupos já com elevada rentabilidade, com margens superiores a 40%", afirma Assa.
Uma das estratégias de companhias sucroalcooleiras mais bem vistas por agentes financeiros está a de deter elevados montantes em caixa, para atravessar turbulências tão frequentes no segmento.
O grupo Lincoln Junqueira, que controla cinco usinas de cana-de-açúcar nos Estados de São Paulo e Paraná com capacidade conjunta para processar cerca de 15 milhões de toneladas, encerrou a temporada 2013/14, em março de 2014, com mais de R$ 1,2 bilhão no caixa de suas duas empresas Alto Alegre, com quatro usinas, e Alta Mogiana, com uma unidade.
O montante era equivalente a duas vezes sua dívida de curto prazo.
O balanço referente ao ciclo 2014/15, encerrado em 31 de março deste ano, só será divulgado em agosto, mas bancos que atuam no setor classificam a companhia como a pertencente ao grupo de "excelência" no setor.