As maiores e mais estáveis financeiramente usinas brasileiras de açúcar devem ajustar a produção no próximo ano-safra para produzir mais açúcar e menos etanol, disseram participantes do mercado na terça-feira.
A região Centro-Sul do país está vendo uma produção maior de etanol na atual safra de 2015/16, em detrimento do açúcar, devido ao aumento da demanda pelo combustível causado pela alta do preço da gasolina no mercado local.
Mas uma leve recuperação nos mercados futuros em Nova York e especialmente a forte depreciação da moeda brasileira estão reforçando os valores do açúcar em reais em relação ao etanol. O dólar atingiu a maior cotação da história em relação ao real nesta terça-feira, a 4,05 reais.
"Se você olhar para os preços do açúcar, convertidos em reais, eles estão maiores" que aqueles do etanol, disse Jacques Gillaux, chefe do escritório de açúcar da Louis Dreyfus, durante uma apresentação na conferência de açúcar da Datagro. "Então, com base nas condições atuais, as usinas devem produzir mais açúcar no próximo ano."
"Os grupos mais estruturados, aqueles que podem financiar o carregamento de posições em Nova York, estão planejando aumentos na produção de açúcar para o próximo ano", disse Arnaldo Correa, diretor da Archer Consulting.
As maiores e mais estáveis financeiramente usinas brasileiras de açúcar devem ajustar a produção no próximo ano-safra para produzir mais açúcar e menos etanol, disseram participantes do mercado na terça-feira.
A região Centro-Sul do país está vendo uma produção maior de etanol na atual safra de 2015/16, em detrimento do açúcar, devido ao aumento da demanda pelo combustível causado pela alta do preço da gasolina no mercado local.
Mas uma leve recuperação nos mercados futuros em Nova York e especialmente a forte depreciação da moeda brasileira estão reforçando os valores do açúcar em reais em relação ao etanol. O dólar atingiu a maior cotação da história em relação ao real nesta terça-feira, a 4,05 reais.
"Se você olhar para os preços do açúcar, convertidos em reais, eles estão maiores" que aqueles do etanol, disse Jacques Gillaux, chefe do escritório de açúcar da Louis Dreyfus, durante uma apresentação na conferência de açúcar da Datagro. "Então, com base nas condições atuais, as usinas devem produzir mais açúcar no próximo ano."
"Os grupos mais estruturados, aqueles que podem financiar o carregamento de posições em Nova York, estão planejando aumentos na produção de açúcar para o próximo ano", disse Arnaldo Correa, diretor da Archer Consulting.