Moer mais cana-de-açúcar e aumentar a produção local de etanol pode resultar em preços mais baixos nas bombas. Com esse pensamento, visando ainda uma indústria rentável e uma maior geração de empregos, o Rio Grande do Sul segue investindo na atividade sucroenergética.
Desprovidos de uma produção própria e representativa, em parte devido ao clima temperado predominante no Estado, os gaúchos buscam em outras regiões mais de 90% do biocombustível usado como combustível. Em virtude disso, os gastos gerados com o transporte, geralmente inseridos no preço final do produto, deixam o etanol nas bombas pouco atrativo aos consumidores.
Para buscar soluções, governo, empresários e produtores vem juntando forças. O primeiro passo foi dado pelos pesquisadores, que trabalham na adequação da cana ao clima gaúcho. Com apenas uma usina em funcionamento na região, e outras poucas sendo construídas, o governo, como forma de incentivo, anunciou em 2013, uma abdicação fiscal, abrindo mão do recolhimento de 75% dos tributos nos quatro primeiros anos e 50% nos quatro anos seguintes. Aproveitando este estímulo, a Petrobras e o Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado da Embrapa, recentemente anunciaram a criação de uma “joint venture,” que entre outras tecnologias, desenvolverá variedades de cana que podem ser adaptadas a climas úmidos.
“Queremos aumentar o nosso conhecimento, para expandir a produção de etanol no Estado do Rio Grande do Sul, que precisa importar quase que 100% de sua demanda,” afirmou em nota um porta voz da Petrobras.
Segundo a empresa, a parceria representa um passo importante para a qualificação e quantificação da produção de etanol no Estado. A pesquisa levará em conta ainda, a criação de uma cana resistente a pragas e tolerância ao frio e à seca.
De acordo com a Embrapa, cerca de 1,5 milhão de hectares no Rio Grande do Sul estão aptos para o plantio de cana, principalmente no Litoral Norte até a região central do Estado e no Noroeste. Com um investimento previsto de 5,5 milhões, a expectativa é que os resultados aparecem já nas próximas safras.
Para o diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, neste momento de crise vivido pelo setor, notícias como essa são muito bem-vindas e comprovam a importância da cana para a economia brasileira.
“Esses acordos abrem novas possibilidades de desenvolvimento tecnológico, além de gerar benefícios socioambientais para o Estado, gerando empregos e aumentando a atividade econômica da região,” explicou Rodrigues.
Moer mais cana-de-açúcar e aumentar a produção local de etanol pode resultar em preços mais baixos nas bombas. Com esse pensamento, visando ainda uma indústria rentável e uma maior geração de empregos, o Rio Grande do Sul segue investindo na atividade sucroenergética.
Desprovidos de uma produção própria e representativa, em parte devido ao clima temperado predominante no Estado, os gaúchos buscam em outras regiões mais de 90% do biocombustível usado como combustível. Em virtude disso, os gastos gerados com o transporte, geralmente inseridos no preço final do produto, deixam o etanol nas bombas pouco atrativo aos consumidores.
Para buscar soluções, governo, empresários e produtores vem juntando forças. O primeiro passo foi dado pelos pesquisadores, que trabalham na adequação da cana ao clima gaúcho. Com apenas uma usina em funcionamento na região, e outras poucas sendo construídas, o governo, como forma de incentivo, anunciou em 2013, uma abdicação fiscal, abrindo mão do recolhimento de 75% dos tributos nos quatro primeiros anos e 50% nos quatro anos seguintes. Aproveitando este estímulo, a Petrobras e o Centro de Pesquisa Agropecuária de Clima Temperado da Embrapa, recentemente anunciaram a criação de uma “joint venture,” que entre outras tecnologias, desenvolverá variedades de cana que podem ser adaptadas a climas úmidos.
“Queremos aumentar o nosso conhecimento, para expandir a produção de etanol no Estado do Rio Grande do Sul, que precisa importar quase que 100% de sua demanda,” afirmou em nota um porta voz da Petrobras.
Segundo a empresa, a parceria representa um passo importante para a qualificação e quantificação da produção de etanol no Estado. A pesquisa levará em conta ainda, a criação de uma cana resistente a pragas e tolerância ao frio e à seca.
De acordo com a Embrapa, cerca de 1,5 milhão de hectares no Rio Grande do Sul estão aptos para o plantio de cana, principalmente no Litoral Norte até a região central do Estado e no Noroeste. Com um investimento previsto de 5,5 milhões, a expectativa é que os resultados aparecem já nas próximas safras.
Para o diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, neste momento de crise vivido pelo setor, notícias como essa são muito bem-vindas e comprovam a importância da cana para a economia brasileira.
“Esses acordos abrem novas possibilidades de desenvolvimento tecnológico, além de gerar benefícios socioambientais para o Estado, gerando empregos e aumentando a atividade econômica da região,” explicou Rodrigues.