O panorama do mercado mundial de açúcar foi apresentado durante a XI ISO DATAGRO New York Sugar and Ethanol Conference, realizada no dia 10 de maio, no hotel Hilton Midtown, em Nova York, nos Estados Unidos. O evento, que teve como tema “O Mundo do Açúcar em Transformação”, reuniu lideranças do setor, representantes de empresas e instituições de diversos países para debater as novas perspectivas para o segmento em diferentes mercados, como na América do Sul, Estados Unidos, Europa,Índia e na Ásia. A ISO DATAGRO é reconhecida com evento técnico oficial do New York Sugar Dinner, desde a sua primeira edição, tornando-se uma tradição estabelecida no calendário global dos negócios de açúcar e etanol.
O presidente da DATAGRO Consultoria, Plinio Nastari, falou sobre os números da safra global da commodity. “Para a temporada 2017/18 o balanço mundial de açúcar deve apresentar um leve déficit de 194 mil toneladas”, disse, ressaltando que o equilíbrio entre a oferta e a demanda deve acontecer após dois ciclos consecutivos de déficit. Nastari também traçou um panorama da safra brasileira. “Desde 2010 a oferta de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) está estagnada em 87 milhões de toneladas, soma de Centro-Oeste e Nordeste, e é muito interessante como este número tem se mantido ao longo dos anos e nós não vemos que este total será superado na safra 2017/18”, analisou.
O chefe de Pesquisas da Sucden, Emmanuel Jayet, afirmou, na ocasião, que a Tailândia deve produzir 11,1 milhões de toneladas de açúcar na safra 2017/18. Já para a Europa, são esperadas 18,2 milhões de toneladas. “O continente deve elevar as exportações (de açúcar) neste ano”, disse Jayet, comentando ainda que a previsão é de déficit de 5 milhões de toneladas para a safra 2017/2018, na Índia, e uma produção de 18,2 milhões de toneladas na Europa, no mesmo período. No caso do Brasil, o executivo pontuou que a produção de açúcar deve permanecer estável na safra atual e próxima, atingindo o volume de 35 milhões de toneladas, e ter uma projeção maior no período 2018/2019. Para falar sobre o mercado na Índia, a conferência convidou Samir Somaiya, Chairman, da Godavari Biorefineries. Ele destacou que a produção de açúcar no país deve se recuperar neste ano, e chegar a 24,5 milhões de toneladas.
“Esse volume deve ser bem próximo da nossa demanda. Acredito que não precisaremos recorrer às exportações neste primeiro momento”, esclareceu. Já Álvaro Dabus, diretor de Local Clients da Marsh Brasil, uma das patrocinadoras da conferência, ressaltou que muito dinheiro é perdido com eventos decorrentes de riscos que não foram mapeados para serem mitigados. “Mudanças climáticas, acidentes ambientais, desastres naturais, incêndios, raios e explosão são alguns riscos que podem interromper negócios e aumentar os custos de produtos e serviços”, afirmou. Segundo o executivo, a empresa já oferece proteções que minimizam eventuais perdas financeiras decorrentes de eventos climáticos imprevisíveis. “É uma solução que permite administrar riscos que até então eram considerados riscos não gerenciáveis”, disse.
A programação contou ainda com a participação de outros conferencistas como Helder Gosling, diretor comercial e de logística do grupo São Martinho, e Ivan Melo, diretor comercial da Raízen, em painel que discutiu aspectos comerciais da produção nacional, entre outros assuntos pertinentes ao cenário canavieiro
O panorama do mercado mundial de açúcar foi apresentado durante a XI ISO DATAGRO New York Sugar and Ethanol Conference, realizada no dia 10 de maio, no hotel Hilton Midtown, em Nova York, nos Estados Unidos. O evento, que teve como tema “O Mundo do Açúcar em Transformação”, reuniu lideranças do setor, representantes de empresas e instituições de diversos países para debater as novas perspectivas para o segmento em diferentes mercados, como na América do Sul, Estados Unidos, Europa,Índia e na Ásia. A ISO DATAGRO é reconhecida com evento técnico oficial do New York Sugar Dinner, desde a sua primeira edição, tornando-se uma tradição estabelecida no calendário global dos negócios de açúcar e etanol.
O presidente da DATAGRO Consultoria, Plinio Nastari, falou sobre os números da safra global da commodity. “Para a temporada 2017/18 o balanço mundial de açúcar deve apresentar um leve déficit de 194 mil toneladas”, disse, ressaltando que o equilíbrio entre a oferta e a demanda deve acontecer após dois ciclos consecutivos de déficit. Nastari também traçou um panorama da safra brasileira. “Desde 2010 a oferta de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) está estagnada em 87 milhões de toneladas, soma de Centro-Oeste e Nordeste, e é muito interessante como este número tem se mantido ao longo dos anos e nós não vemos que este total será superado na safra 2017/18”, analisou.
O chefe de Pesquisas da Sucden, Emmanuel Jayet, afirmou, na ocasião, que a Tailândia deve produzir 11,1 milhões de toneladas de açúcar na safra 2017/18. Já para a Europa, são esperadas 18,2 milhões de toneladas. “O continente deve elevar as exportações (de açúcar) neste ano”, disse Jayet, comentando ainda que a previsão é de déficit de 5 milhões de toneladas para a safra 2017/2018, na Índia, e uma produção de 18,2 milhões de toneladas na Europa, no mesmo período. No caso do Brasil, o executivo pontuou que a produção de açúcar deve permanecer estável na safra atual e próxima, atingindo o volume de 35 milhões de toneladas, e ter uma projeção maior no período 2018/2019. Para falar sobre o mercado na Índia, a conferência convidou Samir Somaiya, Chairman, da Godavari Biorefineries. Ele destacou que a produção de açúcar no país deve se recuperar neste ano, e chegar a 24,5 milhões de toneladas.
“Esse volume deve ser bem próximo da nossa demanda. Acredito que não precisaremos recorrer às exportações neste primeiro momento”, esclareceu. Já Álvaro Dabus, diretor de Local Clients da Marsh Brasil, uma das patrocinadoras da conferência, ressaltou que muito dinheiro é perdido com eventos decorrentes de riscos que não foram mapeados para serem mitigados. “Mudanças climáticas, acidentes ambientais, desastres naturais, incêndios, raios e explosão são alguns riscos que podem interromper negócios e aumentar os custos de produtos e serviços”, afirmou. Segundo o executivo, a empresa já oferece proteções que minimizam eventuais perdas financeiras decorrentes de eventos climáticos imprevisíveis. “É uma solução que permite administrar riscos que até então eram considerados riscos não gerenciáveis”, disse.
A programação contou ainda com a participação de outros conferencistas como Helder Gosling, diretor comercial e de logística do grupo São Martinho, e Ivan Melo, diretor comercial da Raízen, em painel que discutiu aspectos comerciais da produção nacional, entre outros assuntos pertinentes ao cenário canavieiro.