O setor sucroenergético do Centro-Sul do Brasil começou o ano com expectativas de que a safra não apresentaria melhora significativa em relação à anterior. Contudo, os meses de fevereiro e março trouxeram precipitação muito superior ao esperado, melhorando a situação de umidade dos solos, que já se encontrava menos grave que no ciclo passado nas principais regiões produtoras. "Nestes dois meses muito importantes para o desenvolvimento dos canaviais, as regiões produtoras do Centro-Sul receberam, em média, precipitação 40% maior que no ano anterior", avaliou a INTL FCStone em relatório.
Em sua primeira revisão de estimativa de safra de cana-de-açúcar 2015/16 - Centro-Sul, a consultoria projeta avanço de 2% na moagem em relação ao ano anterior. De acordo com a INTL FCStone, deverão ser processadas 582,9 milhões de toneladas no total Centro-Sul.
A moagem deve ser impactada diretamente pela melhora da condição hídrica dos solos nos últimos meses. Com os canaviais se recuperando de um ano com chuvas abaixo do esperado em meses cruciais para o desenvolvimento da planta, a produtividade agrícola deverá alcançar nível acima do que era previamente esperado, embora ainda continue abaixo da média histórica da região.
Quanto à qualidade da matéria-prima, estima-se ligeira redução na concentração de açúcares em relação ao ciclo 2014/15. Isso deve ocorrer devido ao aumento, mesmo que suave, da precipitação. "Estimamos o ATR médio em 135,2 kg/T, 1% a menos do que na safra passada. Esta concentração levaria a disponibilidade final de açúcares recuperáveis para 78,8 milhões de toneladas, praticamente 1% acima da temporada anterior", afirma.
A consultoria projeta, ainda, um mix alcooleiro de 57,3%. Esta proporção da matéria-prima deve ser utilizada para a produção de 15,2 bilhões de litros de hidratado e 11,3 bilhões de litros de anidro, totalizando 26,4 bilhões de litros do biocombustível. Já a produção açucareira deve consumir 42,7% da disponibilidade de ATR, totalizando 32,1 milhões de toneladas do adoçante, uma elevação de 0,3% em relação à safra anterior.
Fonte: Assessoria de Comunicação da INTL FCStone
O setor sucroenergético do Centro-Sul do Brasil começou o ano com expectativas de que a safra não apresentaria melhora significativa em relação à anterior. Contudo, os meses de fevereiro e março trouxeram precipitação muito superior ao esperado, melhorando a situação de umidade dos solos, que já se encontrava menos grave que no ciclo passado nas principais regiões produtoras. "Nestes dois meses muito importantes para o desenvolvimento dos canaviais, as regiões produtoras do Centro-Sul receberam, em média, precipitação 40% maior que no ano anterior", avaliou a INTL FCStone em relatório.
Em sua primeira revisão de estimativa de safra de cana-de-açúcar 2015/16 - Centro-Sul, a consultoria projeta avanço de 2% na moagem em relação ao ano anterior. De acordo com a INTL FCStone, deverão ser processadas 582,9 milhões de toneladas no total Centro-Sul.
A moagem deve ser impactada diretamente pela melhora da condição hídrica dos solos nos últimos meses. Com os canaviais se recuperando de um ano com chuvas abaixo do esperado em meses cruciais para o desenvolvimento da planta, a produtividade agrícola deverá alcançar nível acima do que era previamente esperado, embora ainda continue abaixo da média histórica da região.
Quanto à qualidade da matéria-prima, estima-se ligeira redução na concentração de açúcares em relação ao ciclo 2014/15. Isso deve ocorrer devido ao aumento, mesmo que suave, da precipitação. "Estimamos o ATR médio em 135,2 kg/T, 1% a menos do que na safra passada. Esta concentração levaria a disponibilidade final de açúcares recuperáveis para 78,8 milhões de toneladas, praticamente 1% acima da temporada anterior", afirma.
A consultoria projeta, ainda, um mix alcooleiro de 57,3%. Esta proporção da matéria-prima deve ser utilizada para a produção de 15,2 bilhões de litros de hidratado e 11,3 bilhões de litros de anidro, totalizando 26,4 bilhões de litros do biocombustível. Já a produção açucareira deve consumir 42,7% da disponibilidade de ATR, totalizando 32,1 milhões de toneladas do adoçante, uma elevação de 0,3% em relação à safra anterior.