Novo terminal rodoferroviário do Grupo São Martinho reduz custo de logística e aumenta competitividade
31/05/2012
Açúcar
POR: UNICA
A ampliação do terminal rodoferroviário do Grupo São Martinho em Pradópolis (SP), anunciada na terça-feira (29/05), ajuda na redução de custos de logística e aumenta a competitividade do açúcar brasileiro, avalia o diretor técnico e presidente interino da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues.
“Investimentos como esse ajudam a reduzir os custos de logística e aumentam a competitividade do açúcar brasileiro perante os nossos concorrentes. Não podemos nos esquecer que o custo com o transporte do açúcar representa, em média, cerca de 10% do preço final do produto,” afirma Rodrigues. Ele acrescenta: “Hoje, as empresas não se preocupam apenas com o custo de produção até a porta da fabrica, mas até seu destino final. Isto sem contar o compromisso ambiental que uma iniciativa como esta proporciona, já que elimina veículos de carga das estradas.”
Foco em açúcar
Segundo a empresa, mais de R$ 30 milhões foram investidos no novo complexo logístico, que tem capacidade para transbordar por via ferroviária mais de dois milhões de toneladas de açúcar por ano, próprio e de terceiros, com destino ao Porto de Santos para exportação. Os investimentos do Grupo São Martinho na ampliação do terminal tem foco no açúcar e contemplam um novo armazém com capacidade instalada para 60 mil toneladas. Com dois outros já existentes, cada um com capacidade de 120 mil toneladas, a capacidade total do complexo chega a 300 mil toneladas.
“A inauguração deste terminal representa uma nova fase da logística da São Martinho, que passa a ser uma importante solução para a região oferecendo serviços de armazenagem e transbordo a terceiros,” afirma o presidente do Grupo São Martinho, Fábio Venturelli. A obra inclui um túnel que amplia o traçado interno da linha férrea, garantindo mais agilidade ao permitir que as composições de trem entrem e saiam do terminal por acessos distintos.
Logística planejada
Adequações necessárias para o transporte ferroviário a partir do ramal principal serão realizadas pela Rumo Logística, empresa do Grupo Cosan que mantém parceria com o Grupo São Martinho na operação do terminal. A Rumo também será responsável pela captação do produto junto a outras empresas. O Grupo São Martinho permanece responsável pela gestão da recepção, armazenagem e transbordo do açúcar enquanto a Rumo Logística responde pelo transporte ferroviário até Santos.
Julio Fontana Neto, presidente da Rumo Logística, destaca que investimentos em terminais de armazenagem no interior e no fortalecimento do modal ferroviário representam muito para o País, pois reduzem o volume de carga nos portos brasileiros. “Ações como a da São Martinho comprovam que é possível pensar em logística de forma planejada e em linha com o meio ambiente e a máxima prestação de serviços,” afirmou.