O Banco Pine avalia que os preços internacionais do açúcar devem subir neste ano, refletindo a perspectiva de um déficit de produção pela primeira vez em cinco anos. A alta, contudo, tende a ser "comedida" em razão dos estoques globais ainda amplos.
Para a instituição, a cotação média da commodity, negociada na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), deve ser de 14,70 centavos de dólar por libra-peso em 2016, ante 13,10 centavos de dólar em 2015 (+12%). Atualmente, o mercado trabalha abaixo de 14 centavos de dólar.
Para o longo prazo, o Pine também projeta valorização. Em 2017, o açúcar tende a alcançar preço médio de 16 centavos de dólar; em 2018, de 17 centavos de dólar; e em 2019, de 18 centavos de dólar, com possibilidade de máxima de 22 centavos de dólar por libra-peso.
O banco pondera, contudo, que há diversos fatores capazes de alterar esse prognóstico. "Os subsídios na Índia ainda merecem especial atenção, pois podem ser um 'balde de água fria'. O El Niño na Ásia pode prejudicar a safra do próximo ano e fazer os preços chegarem às máximas recentes, porém é um driver de curto prazo", informou em relatório mensal sobre commodities.
Além disso, há o câmbio no Brasil, cuja desvalorização do real ante o dólar tem pressionados os preços do açúcar em Nova York.
Etanol
Quanto ao álcool, o Pine prevê que a tendência de alta para as cotações perdure por "alguns anos", já que o governo deve manter a gasolina nos atuais níveis para ajudar a Petrobras.
Em 2016, o valor do litro do biocombustível deve atingir média de R$ 1,78, bem acima do R$ 1,36 de 2015. O preço refere-se ao produto comercializado na usina. Em 2017, o litro deve alcançar R$ 1,82 e, em 2018, bater em R$ 1,85. Já em 2019, pode recuar para R$ 1,80.
"Em virtude da maior produção de etanol nas próximas safras, o consumo do biocombustível deve continuar a subir e recuperar o marketshare que perdeu para a gasolina nos últimos anos", acrescentou o Pine.
O Banco Pine avalia que os preços internacionais do açúcar devem subir neste ano, refletindo a perspectiva de um déficit de produção pela primeira vez em cinco anos. A alta, contudo, tende a ser "comedida" em razão dos estoques globais ainda amplos.
Para a instituição, a cotação média da commodity, negociada na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), deve ser de 14,70 centavos de dólar por libra-peso em 2016, ante 13,10 centavos de dólar em 2015 (+12%). Atualmente, o mercado trabalha abaixo de 14 centavos de dólar.
Para o longo prazo, o Pine também projeta valorização. Em 2017, o açúcar tende a alcançar preço médio de 16 centavos de dólar; em 2018, de 17 centavos de dólar; e em 2019, de 18 centavos de dólar, com possibilidade de máxima de 22 centavos de dólar por libra-peso.
O banco pondera, contudo, que há diversos fatores capazes de alterar esse prognóstico. "Os subsídios na Índia ainda merecem especial atenção, pois podem ser um 'balde de água fria'. O El Niño na Ásia pode prejudicar a safra do próximo ano e fazer os preços chegarem às máximas recentes, porém é um driver de curto prazo", informou em relatório mensal sobre commodities.
Além disso, há o câmbio no Brasil, cuja desvalorização do real ante o dólar tem pressionados os preços do açúcar em Nova York.
Etanol
Quanto ao álcool, o Pine prevê que a tendência de alta para as cotações perdure por "alguns anos", já que o governo deve manter a gasolina nos atuais níveis para ajudar a Petrobras.
Em 2016, o valor do litro do biocombustível deve atingir média de R$ 1,78, bem acima do R$ 1,36 de 2015. O preço refere-se ao produto comercializado na usina. Em 2017, o litro deve alcançar R$ 1,82 e, em 2018, bater em R$ 1,85. Já em 2019, pode recuar para R$ 1,80.
"Em virtude da maior produção de etanol nas próximas safras, o consumo do biocombustível deve continuar a subir e recuperar o marketshare que perdeu para a gasolina nos últimos anos", acrescentou o Pine.