Os dados de moagem de cana divulgados ontem (11) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar - Unica, indicam uma safra cada vez mais alcooleira no Brasil. Mesmo assim, este fator não impediu a queda nos preços do açúcar, iniciando a semana com desvalorização no mercado externo.
No vencimento março/18, a baixa foi de 10 pontos, com negócios firmados em 13.95 centavos de dólar por libra-peso. Na tela maio/18, a queda foi também de 10 pontos, com contratos fechados em 13.87 centavos de dólar por libra-peso. As demais cotações caíram entre sete e 10 pontos.
"O relatório da Unica publicado mostra que apesar de chuvas frequentes durante a segunda quinzena de novembro, as usinas moeram mais cana que o esperado, produzindo um volume de açúcar maior do que o esperado pelo mercado, mesmo com o mix em linha com expectativas. Esse forte ritmo, porém, pode ter consequências negativas para a próxima safra - ao colher a cana com o solo encharcado, as usinas correm o risco de compactar a terra e afetar assim o desenvolvimento da cana plantada", informou a Consultoria Czarnikow Sugar.
Em Londres, o dia também foi de baixa em todos os lotes. Na tela março/18, a queda foi de 1,30 dólar, com preços negociados a US$ 365,50 a tonelada. No vencimento maio/18, a commodity foi comercializada a US$ 366,50 a tonelada, retração de 2,30 dólares. Os demais negócios fecharam entre 1,70 e 2,60 dólares.
Mercado doméstico
Ontem (11), o preço do açúcar no Brasil caiu, após dois dias de valorização. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada a R$ 69,25, baixa de 0,92% em comparação ao último valor praticado.
Etanol
O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas, também caiu. O biocombustível foi negociado a R$ 1.812,50 o metro cúbico, queda de 0,22% no comparativo com a véspera.
Camila Lemos
Os dados de moagem de cana divulgados ontem (11) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar - Unica, indicam uma safra cada vez mais alcooleira no Brasil. Mesmo assim, este fator não impediu a queda nos preços do açúcar, iniciando a semana com desvalorização no mercado externo.
No vencimento março/18, a baixa foi de 10 pontos, com negócios firmados em 13.95 centavos de dólar por libra-peso. Na tela maio/18, a queda foi também de 10 pontos, com contratos fechados em 13.87 centavos de dólar por libra-peso. As demais cotações caíram entre sete e 10 pontos.
"O relatório da Unica publicado mostra que apesar de chuvas frequentes durante a segunda quinzena de novembro, as usinas moeram mais cana que o esperado, produzindo um volume de açúcar maior do que o esperado pelo mercado, mesmo com o mix em linha com expectativas. Esse forte ritmo, porém, pode ter consequências negativas para a próxima safra - ao colher a cana com o solo encharcado, as usinas correm o risco de compactar a terra e afetar assim o desenvolvimento da cana plantada", informou a Consultoria Czarnikow Sugar.
Em Londres, o dia também foi de baixa em todos os lotes. Na tela março/18, a queda foi de 1,30 dólar, com preços negociados a US$ 365,50 a tonelada. No vencimento maio/18, a commodity foi comercializada a US$ 366,50 a tonelada, retração de 2,30 dólares. Os demais negócios fecharam entre 1,70 e 2,60 dólares.
Mercado doméstico
Ontem (11), o preço do açúcar no Brasil caiu, após dois dias de valorização. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada a R$ 69,25, baixa de 0,92% em comparação ao último valor praticado.
Etanol
O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas, também caiu. O biocombustível foi negociado a R$ 1.812,50 o metro cúbico, queda de 0,22% no comparativo com a véspera.
Camila Lemos