Professor e gestor de projetos Pecege, João Rosa (Botão); |
Economista e gestor de Projetos Pecege, Haroldo Torres |
O Instituto Pecege apresentou os números preliminares da “Safra 2020/2021” e uma projeção da “Safra 2021/22”. Os dados foram divulgados pelo professor e gestor de projetos Pecege, João Rosa (Botão); e, pelo economista e gestor de Projetos Pecege, Haroldo Torres.
Durante o painel foram apresentadas análises dos custos, os impactos da pandemia da COVID-19, estiagem, além das variações no preço do petróleo nos custos de produção.
Apesar de um ano considerado difícil do ponto sanitário, para o especialista foi uma safra interessante quando se leva em consideração os custos de produção. “O fator positivo para o setor sucroenergético foi que o preço decolou, a receita gerada foi bem legal. Em resumo foi uma safra interessante para o setor”, explica João Rosa.
Já a análise feita pelo economista Haroldo Torres, para a Safra 2021/22, revela uma estabilização no preço do açúcar, considerado a 'bola da vez' no mercado internacional.
“Podemos dizer que o açúcar é a bola da vez. Existem boas margens nunca vistas na história do setor sucroenergético”, analisou.
De acordo com o relatório, a produção total do produto deve chegar a 181 milhões de toneladas, sendo o Brasil o país responsável pelo aumento da oferta global.
“Temos um cenário a partir da curva futura de preços em que o açúcar deve se estabilizar acima dos ¢US$ 15/lb, com esse preço se mantendo nesse patamar durante a safra seguinte”, revela Haroldo Torres.