Primeiro dia pós acordo da OPEP+ teve números decepcionantes
Um dia depois do acordo entre os países que formam a OPEP+, basicamente entre Arábia Saudita e Rússia, que prevê a redução de produção em 9,7 milhões de barris por dia nos meses de maio e junho, os contratos futuros tiveram uma reação bastante tímida.
O petróleo Brent (Londres) fechou na tela de junho com alta de 0,8% a US$ 31,74 o barril. Nos Estados Unidos ele caiu 1,5% na tela de maio, negociado a US$ 22,41, diga-se de passagem, o menor valor de abril.
Ainda é cedo para afirmar, mas essa reação já pode ser um indicativo que a tentativa dos países em causar um choque, dessa vez altista, nos preços, buscando uma remuneração melhor, tenha sido frustrada pela baixa demanda mundial de combustíveis, estima-se uma queda global de 30% no consumo pós-pandemia.
Que fique a lição em se tratar com mais responsabilidade os valores praticados da maior commodities global, pois a atitude de dar um tombo nos preços em plena marcha do coronavírus se revela como mais um combustível para ampliar ainda mais a recessão que passa o mundo.