Mesmo sem subsídio do governo Indiano, valores não dispararam
Agora vai ficar bom: Há algumas semanas todo mercado global de açúcar assistiu a movimentação do governo indiano no sentido de não implementar sua tradicional política de subsídio para a exportação de açúcar.
O cobertor encurtou: A decisão é explicada em razão da crise ocasionada pela pandemia (a perspectiva é de queda de 20% no PIB do país) fazendo com que o estado não tenha condições de patrocinar cerca de US$ 140 por tonelada vendida externamente.
1+1=2: Com a notícia, o raciocínio lógico foi: Agora a cotação vai explodir alcançando patamares de US$ 16 ou US$ 17 centavos de dólar por libra peso.
Só que não: Contudo o que se viu com o passar dos dias foi a manutenção de um preço médio na casa do US$ 14 centavos de dólar por libra peso.
Ou vai ou vai: A explicação é que como o estoque de passagem de safra da Índia estava muito alto, explicado pela queda do consumo interno em razão do lockdown, a indústria local se viu obrigada a ofertar ao mercado o adoçante sem o apoio governamental, o que é inferior aos valores internos, mas é a única alternativa para ser honrado o pagamento aos fornecedores de cana locais.
Não era o esperado, mas não está ruim: Assim a participação indiana é ativa mesmo sem o subsídio, fazendo com que pelo menos a curto prazo (antes de entrarmos na era pós-covid) os preços devam se manter estáveis.