A rentabilidade do setor sucroenergético nordestino será insuficiente para cobrir os custos de produção na safra 2014/2015. Se for levado em conta um índice de produtividade de 60 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, os preços de comercialização da matéria-prima estão 40% abaixo do custo total da atividade. Para quem tem produtividade de 70 toneladas/hectare, esta diferença cai para 33%, mas ainda assim aponta prejuízos na atividade.
Este cenário está no boletim Ativos da Cana-de-Açúcar, uma publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Pecege/Esalq). Segundo o estudo, para que o produtor independente de cana tenha margem positiva de lucro, acima dos custos totais, ele precisa ter produtividade superior a 98 toneladas/hectare.
“Apenas os produtores mais eficientes, ou com boas negociações de preço no pagamento da cana, conseguirão atingir rentabilidade”, explica o estudo realizado nas principais regiões produtoras do Nordeste. A publicação mostra, ainda, resultados negativos para o açúcar e o etanol. Para o primeiro produto, o preço ficou até 29% inferior aos custos totais, com um cenário negativo para todos os níveis de produtividade analisados pelo boletim (60, 65 e 70 toneladas/ha).
No caso do etanol anidro, esta diferença chega a 19% em um cenário mais pessimista. No entanto, aponta o estudo, as agroindústrias de etanol podem ter margem positiva se tiverem produtividade acima de 70 toneladas de cana por hectare. “A produção sucroenergética, em mais uma safra, projeta-se como uma atividade econômica de baixa atratividade em relação a investimentos em outros setores da economia brasileira”, concluiu o estudo.
A rentabilidade do setor sucroenergético nordestino será insuficiente para cobrir os custos de produção na safra 2014/2015. Se for levado em conta um índice de produtividade de 60 toneladas de cana-de-açúcar por hectare, os preços de comercialização da matéria-prima estão 40% abaixo do custo total da atividade. Para quem tem produtividade de 70 toneladas/hectare, esta diferença cai para 33%, mas ainda assim aponta prejuízos na atividade.
Este cenário está no boletim Ativos da Cana-de-Açúcar, uma publicação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Pecege/Esalq). Segundo o estudo, para que o produtor independente de cana tenha margem positiva de lucro, acima dos custos totais, ele precisa ter produtividade superior a 98 toneladas/hectare.
“Apenas os produtores mais eficientes, ou com boas negociações de preço no pagamento da cana, conseguirão atingir rentabilidade”, explica o estudo realizado nas principais regiões produtoras do Nordeste. A publicação mostra, ainda, resultados negativos para o açúcar e o etanol. Para o primeiro produto, o preço ficou até 29% inferior aos custos totais, com um cenário negativo para todos os níveis de produtividade analisados pelo boletim (60, 65 e 70 toneladas/ha).
No caso do etanol anidro, esta diferença chega a 19% em um cenário mais pessimista. No entanto, aponta o estudo, as agroindústrias de etanol podem ter margem positiva se tiverem produtividade acima de 70 toneladas de cana por hectare. “A produção sucroenergética, em mais uma safra, projeta-se como uma atividade econômica de baixa atratividade em relação a investimentos em outros setores da economia brasileira”, concluiu o estudo.