Preços do açúcar encerram a semana em alta nas bolsas externas; Mercado doméstico teve 10ª queda seguida

03/07/2017 Açúcar POR: Agência Udop de Notícias
Os preços do açúcar encerraram a semana em alta na última sexta-feira (30), nas bolsas de Londres e Nova York. Já o mercado interno registrou sua 10ª queda seguida pelos índices do Cepea/Esalq, fechando cotado a R$ 64,66 a saca de 50 quilos do tipo cristal, desvalorização de 2,15% no comparativo com os preços praticados na véspera. Desde que começou a cair internamente, os preços do açúcar já se desvalorizaram 13,56% no mercado doméstico.
Em Nova York as altas, na última sessão de junho, oscilaram entre 29 e 38 pontos, sendo a maior valorização justamente no vencimento julho/17, que expirou naquela mesma data, com negócios em 13.68 centavos de dólar por libra-peso. Na tela de outubro/17, a alta foi de 31 pontos, com negócios firmados em 13.81 cts/lb.
Em Londres a tela de agosto/17 subiu 4 dólares no comparativo com a véspera, com negócios firmados em US$ 403,70 a tonelada. As demais telas subiram entre 3,50 e 4,60 dólares a tonelada.
Contrapondo as análises altistas, o consultor e economista Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting destacou, em seu artigo semanal que, "a Petrobras anunciou na noite de sexta-feira nova redução no preço médio nos combustíveis nas refinarias em 5.9%. É natural que haja um impacto negativo nos preços do açúcar na reabertura do mercado, segunda-feira, de 60-70 pontos".
"O mercado até então havia reagido bem apesar de uma entrega física volumosa (1,6 milhão de toneladas) na expiração do contrato futuro de açúcar em NY. O que poderia adicionar nova pressão sobre os preços teve efeito contrário, de forma que os vencimentos na bolsa fecharam em território positivo. O que pode ter servido de contraponto ao ambiente baixista regido pelos fundamentos do açúcar foi o fato de estarmos em final de semestre e os fundos que estavam pesadamente vendidos no mercado, podem ter liquidado parcial ou totalmente suas posições (comprando) e colocando NY novamente próximo aos 14 centavos de dólar por libra-peso", destacou Corrêa.
O consultor destaca ainda que é "muito cedo para dizer se essa onda vai continuar. No entanto, serviu para o mercado sair das cordas em que estava encurralado e tentar se reerguer depois de beijar a lona nos 12 centavos de dólar por libra-peso."
Os preços do açúcar encerraram a semana em alta na última sexta-feira (30), nas bolsas de Londres e Nova York. Já o mercado interno registrou sua 10ª queda seguida pelos índices do Cepea/Esalq, fechando cotado a R$ 64,66 a saca de 50 quilos do tipo cristal, desvalorização de 2,15% no comparativo com os preços praticados na véspera. Desde que começou a cair internamente, os preços do açúcar já se desvalorizaram 13,56% no mercado doméstico.
Em Nova York as altas, na última sessão de junho, oscilaram entre 29 e 38 pontos, sendo a maior valorização justamente no vencimento julho/17, que expirou naquela mesma data, com negócios em 13.68 centavos de dólar por libra-peso. Na tela de outubro/17, a alta foi de 31 pontos, com negócios firmados em 13.81 cts/lb.
Em Londres a tela de agosto/17 subiu 4 dólares no comparativo com a véspera, com negócios firmados em US$ 403,70 a tonelada. As demais telas subiram entre 3,50 e 4,60 dólares a tonelada.
Contrapondo as análises altistas, o consultor e economista Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting destacou, em seu artigo semanal que, "a Petrobras anunciou na noite de sexta-feira nova redução no preço médio nos combustíveis nas refinarias em 5.9%. É natural que haja um impacto negativo nos preços do açúcar na reabertura do mercado, segunda-feira, de 60-70 pontos".
"O mercado até então havia reagido bem apesar de uma entrega física volumosa (1,6 milhão de toneladas) na expiração do contrato futuro de açúcar em NY. O que poderia adicionar nova pressão sobre os preços teve efeito contrário, de forma que os vencimentos na bolsa fecharam em território positivo. O que pode ter servido de contraponto ao ambiente baixista regido pelos fundamentos do açúcar foi o fato de estarmos em final de semestre e os fundos que estavam pesadamente vendidos no mercado, podem ter liquidado parcial ou totalmente suas posições (comprando) e colocando NY novamente próximo aos 14 centavos de dólar por libra-peso", destacou Corrêa.
O consultor destaca ainda que é "muito cedo para dizer se essa onda vai continuar. No entanto, serviu para o mercado sair das cordas em que estava encurralado e tentar se reerguer depois de beijar a lona nos 12 centavos de dólar por libra-peso."