Dirigente sugeriu a interrupção de fornecimento do tipo anidro à estatal. Ação, segundo ele, obrigaria governo federal a negociar saída para crise.
O presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), Arnaldo Antônio Bortoletto, propôs à indústria sucroalcoleira o boicote de fornecimento do álcool anidro à Petrobras. O produto é adicionado à gasolina produzida no país. O dirigente da entidade disse considerar a medida necessária para que o governo federal negocie melhores condições para acabar com a crise do etanol.
A afirmação de Bortoletto foi feita durante evento da Coplacana neste sábado (5), em Piracicaba (SP), que teve a presença do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, do deputado federal Antônio Carlos de Mendes Thame (PSDB), além de produtores e representantes de entidades dos setores sucroalcoleiro e agronegócio.
Bortoletto afirmou que as usinas têm trabalhado com prejuízo há três anos e responsabiliza o governo por parte das dificuldades. Na opinião dele, o Executivo poderia subsidiar a produção ou negociar alternativas para que o setor saia da crise que passa. "O governo vende a ideia de que é preciso estimular a atuação do pequeno produtor, mas não permite que isso aconteça", disse o presidente da Coplacana.
Quanto ao boicote à Petrobras, Bortoletto disse que a iniciativa tem de partir da indústria sucroalcoleira. "Como produtor não tenho condições de articular isso. Deveria haver uma iniciativa da indústria, que é a única que pode interromper o fornecimento. Aí sim eu quero ver se eles não vão parar para negociar conosco."
Só esse ano, segundo Bortoletto, houve queda de 20% no lucro da produção de etanol no país, sendo a região sudeste a principal prejudicada. "No nordeste há subsídio para os produtores, por que conosco o mesmo não acontece?", questionou.
Evento
No encontro promovido pela Coplacana, pessoas ligadas ao agronegócio palestraram sobre a produção de alimentos e a sucroalcoleira no Brasil. O ex-ministro Roberto Rodrigues, que atuou na pasta da Agricultura durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que o agronegócio deve elaborar um plano de propostas no setor para ser entregue aos três principais candidatos à presidência: Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB), que teriam pedido as demandas.
Dirigente sugeriu a interrupção de fornecimento do tipo anidro à estatal. Ação, segundo ele, obrigaria governo federal a negociar saída para crise.
O presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), Arnaldo Antônio Bortoletto, propôs à indústria sucroalcoleira o boicote de fornecimento do álcool anidro à Petrobras. O produto é adicionado à gasolina produzida no país. O dirigente da entidade disse considerar a medida necessária para que o governo federal negocie melhores condições para acabar com a crise do etanol.
A afirmação de Bortoletto foi feita durante evento da Coplacana neste sábado (5), em Piracicaba (SP), que teve a presença do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, do deputado federal Antônio Carlos de Mendes Thame (PSDB), além de produtores e representantes de entidades dos setores sucroalcoleiro e agronegócio.
Bortoletto afirmou que as usinas têm trabalhado com prejuízo há três anos e responsabiliza o governo por parte das dificuldades. Na opinião dele, o Executivo poderia subsidiar a produção ou negociar alternativas para que o setor saia da crise que passa. "O governo vende a ideia de que é preciso estimular a atuação do pequeno produtor, mas não permite que isso aconteça", disse o presidente da Coplacana.
Quanto ao boicote à Petrobras, Bortoletto disse que a iniciativa tem de partir da indústria sucroalcoleira. "Como produtor não tenho condições de articular isso. Deveria haver uma iniciativa da indústria, que é a única que pode interromper o fornecimento. Aí sim eu quero ver se eles não vão parar para negociar conosco."
Só esse ano, segundo Bortoletto, houve queda de 20% no lucro da produção de etanol no país, sendo a região sudeste a principal prejudicada. "No nordeste há subsídio para os produtores, por que conosco o mesmo não acontece?", questionou.
Evento
No encontro promovido pela Coplacana, pessoas ligadas ao agronegócio palestraram sobre a produção de alimentos e a sucroalcoleira no Brasil. O ex-ministro Roberto Rodrigues, que atuou na pasta da Agricultura durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que o agronegócio deve elaborar um plano de propostas no setor para ser entregue aos três principais candidatos à presidência: Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB), que teriam pedido as demandas.