Sem contar com políticas públicas estáveis para incentivar e assegurar a produção, o etanol perde espaço na matriz energética brasileira. A competitividade desse estratégico combustível renovável sucumbe ao artificialismo do preço da gasolina que, importada em volume cada vez maior, aumenta a emissão de gases de efeito estufa e pressiona o déficit da conta de combustíveis.
A possibilidade do etanol da cana de açúcar conquistar outros mercados por sua vantagem competitiva e pelo seu diferencial de sustentabilidade ambiental vai ficando mais distante.
A recuperação do preço do etanol hidratado, via desoneração de impostos cobrados pela União e estados, é a questão central, como a definição de seu padrão e fixação do percentual de mistura à gasolina, ou seja, sua participação na matriz de combustíveis.
Proponho que o governo por medidas de natureza tributaria e fiscal imediatamente enfrente a questão do preço!
Na cadeia produtiva temos um elo que sempre se torna o mais frágil, sua remuneração oscila mais drasticamente e há sempre uma pressão concentradora que limita sua afirmação, são plantadores e fornecedores da cana de açúcar!
O aumento da importação de etanol, gasolina e diesel está na contramão do discurso oficial de que o Brasil não pode e não deve abrir mão do uso de energias renováveis e limpas. Some-se a isso o fato de que a anunciada independência energética não se concretizou. Não conseguimos aumentar a oferta de combustíveis renováveis e fósseis de forma condizente com o aumento da demanda.
O setor sucroenergético precisa de um conjunto de medidas de curto, médio e longo prazo para ampliar e renovar os canaviais, aumentar a eficiência das unidades produtoras existentes e retomar a construção de novas plantas e estimulado tem condições de, rapidamente, enfrentar estes desafios!
O governo tem que assumir se o etanol é ou não prioridade e adotar medidas coerentes e urgentes a respeito. Não podemos perder mais tempo e abdicar da enorme vantagem apresentada pelo biocombustível em relação aos fósseis. O País pagará um preço ainda maior se a indefinição e omissão persistirem.
O setor não pode assistir passivo ao desmonte de uma atividade pioneira, criadora de emprego e renda, geradora de divisas e reconhecida nacional e internacionalmente por seu valor de sustentabilidade.
Arnaldo Jardim é deputado federal (PPS-SP)
Sem contar com políticas públicas estáveis para incentivar e assegurar a produção, o etanol perde espaço na matriz energética brasileira. A competitividade desse estratégico combustível renovável sucumbe ao artificialismo do preço da gasolina que, importada em volume cada vez maior, aumenta a emissão de gases de efeito estufa e pressiona o déficit da conta de combustíveis.
A possibilidade do etanol da cana de açúcar conquistar outros mercados por sua vantagem competitiva e pelo seu diferencial de sustentabilidade ambiental vai ficando mais distante.
A recuperação do preço do etanol hidratado, via desoneração de impostos cobrados pela União e estados, é a questão central, como a definição de seu padrão e fixação do percentual de mistura à gasolina, ou seja, sua participação na matriz de combustíveis.
Proponho que o governo por medidas de natureza tributaria e fiscal imediatamente enfrente a questão do preço!
Na cadeia produtiva temos um elo que sempre se torna o mais frágil, sua remuneração oscila mais drasticamente e há sempre uma pressão concentradora que limita sua afirmação, são plantadores e fornecedores da cana de açúcar!
O aumento da importação de etanol, gasolina e diesel está na contramão do discurso oficial de que o Brasil não pode e não deve abrir mão do uso de energias renováveis e limpas. Some-se a isso o fato de que a anunciada independência energética não se concretizou. Não conseguimos aumentar a oferta de combustíveis renováveis e fósseis de forma condizente com o aumento da demanda.
O setor sucroenergético precisa de um conjunto de medidas de curto, médio e longo prazo para ampliar e renovar os canaviais, aumentar a eficiência das unidades produtoras existentes e retomar a construção de novas plantas e estimulado tem condições de, rapidamente, enfrentar estes desafios!
O governo tem que assumir se o etanol é ou não prioridade e adotar medidas coerentes e urgentes a respeito. Não podemos perder mais tempo e abdicar da enorme vantagem apresentada pelo biocombustível em relação aos fósseis. O País pagará um preço ainda maior se a indefinição e omissão persistirem.
O setor não pode assistir passivo ao desmonte de uma atividade pioneira, criadora de emprego e renda, geradora de divisas e reconhecida nacional e internacionalmente por seu valor de sustentabilidade.
Arnaldo Jardim é deputado federal (PPS-SP)